São Paulo, quinta-feira, 25 de julho de 2002

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PERFIL

Treinador tem como marca a dissimulação

DA REPORTAGEM LOCAL

Da mesma maneira que recheou o seu currículo com títulos importantes, Luiz Felipe Scolari colecionou em sua carreira episódios que lhe renderam a fama de dissimulador.
Falar uma coisa e fazer outra para confundir adversários e despistar jornalistas tornou-se uma prática comum para ele.
Recentemente, na Copa, deu prova disso ao treinar antes do jogo contra a Inglaterra com o meia Juninho -a vaga ficou com o volante Kleberson.
Também na seleção, passou meses afirmando que não chamava Romário por questões táticas, mas, depois, admitiu que o problema era disciplinar.
Em 2000, no Palmeiras, Scolari disse que chegaria a Buenos Aires no dia do jogo com o Boca Juniors. À surdina, levou o time na véspera da final da Libertadores, escondendo-se da imprensa e da torcida rival.
Sua chegada ao Palmeiras, em 1997, já havia sido marcada por dissimulações. Empregado no Jubilo Iwata (Japão), ele negou várias vezes a negociação.
Em 1996, pediu aos médicos do Grêmio que atestassem uma contusão do lateral Arce, que se livrou de convocação para a seleção paraguaia e enfrentou a Lusa na final do Brasileiro.


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