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PERFIL
Treinador tem como marca a dissimulação
DA REPORTAGEM LOCAL
Da mesma maneira que recheou o seu currículo com títulos importantes, Luiz Felipe
Scolari colecionou em sua carreira episódios que lhe renderam a fama de dissimulador.
Falar uma coisa e fazer outra
para confundir adversários e
despistar jornalistas tornou-se
uma prática comum para ele.
Recentemente, na Copa, deu
prova disso ao treinar antes do
jogo contra a Inglaterra com o
meia Juninho -a vaga ficou
com o volante Kleberson.
Também na seleção, passou
meses afirmando que não chamava Romário por questões táticas, mas, depois, admitiu que
o problema era disciplinar.
Em 2000, no Palmeiras, Scolari disse que chegaria a Buenos
Aires no dia do jogo com o Boca Juniors. À surdina, levou o
time na véspera da final da Libertadores, escondendo-se da
imprensa e da torcida rival.
Sua chegada ao Palmeiras,
em 1997, já havia sido marcada
por dissimulações. Empregado
no Jubilo Iwata (Japão), ele negou várias vezes a negociação.
Em 1996, pediu aos médicos
do Grêmio que atestassem uma
contusão do lateral Arce, que se
livrou de convocação para a seleção paraguaia e enfrentou a
Lusa na final do Brasileiro.
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