São Paulo, domingo, 25 de julho de 2004

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Na despedida, técnico dá novo status ao time

DO ENVIADO A LIMA

Antes da Copa América, o próprio Carlos Alberto Parreira fazia questão de diferenciar publicamente o time principal da equipe B convocada para o Peru.
Tinha como objetivo tirar a pressão dos novos pupilos e minimizar um eventual fracasso no torneio.
Mas, após a boa campanha, o técnico mudou o discurso. Refutou o rótulo de "time B" para os finalistas sul-americanos.
"Nós nunca valorizamos esse aspecto. Quem disputa a Copa América é a seleção brasileira, não a seleção B, não a seleção reserva. Esse termo nunca foi usado internamente", disse Parreira.
Após o jogo contra o Chile, o técnico disse que nenhum outro país tem duas seleções. "Isso não existe." O otimismo o fez mudar de idéia. "O Brasil tem duas seleções principais. Nosso futebol está muito bem representado pela jovem seleção brasileira. Só o Brasil seria capaz de um feito desse, de montar um time em meio à competição e chegar a uma final derrotando times prontos como México e Uruguai."
Sobre o futuro dessa seleção, que se formou há três semanas e deve fazer hoje sua despedida, Parreira foi lacônico: "Não tenho obrigação de convocar os 22 para a seleção. Mas todos os que estiveram aqui estão mais perto de uma nova chance".
Zagallo, que ora chamava o time de B ora de principal, joga a carga de favoritismo para os adversários. "Nós estamos com uma equipe jovem, que se formou agora. Eles têm a obrigação de ganhar. Nós não." (FM)


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