DO ENVIADO A LIMA

Um já foi titular do time principal nas eliminatórias e ganhou o rótulo de herói na estréia da Copa América. O outro, visivelmente fora de forma no início do torneio, deu entrevistas como se fosse para o banco e deu espaço para que Vágner Love sonhasse com uma vaga no time titular.
Três semanas depois, Adriano e Luis Fabiano trocaram de papéis. O atacante da Inter de Milão é o artilheiro isolado da competição e virou motivo de preocupação para os argentinos. O são-paulino fechou a cara, afirmou que ainda não está acostumado a jogar com outro finalizador. E admitiu que rendeu menos que esperava.
"Acho que poderia ter ido melhor, feito mais gols, mas o importante é que o Adriano está bem, aproveitou as chances, e a seleção está ganhando", declarou Luis Fabiano, que marcou duas vezes no Peru, contra seis do companheiro de ataque.
Adriano, que com dois gols hoje iguala marca de Pelé na edição de 1959, é solidário com o amigo. Diz que, se puder, vai retribuir o passe que recebeu para empatar a semifinal do Uruguai. "Ele não está fazendo gols, mas está ajudando o grupo. Na final, quem sabe ele possa decidir." (FM)


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