São Paulo, segunda-feira, 25 de julho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Esportistas driblam regras para usar rede DA ENVIADA A XANGAI Passar horas na internet, postar fotos da viagem no Facebook, conversar com os amigos no Twitter. Para usufruir de alguns de seus passatempos preferidos, os nadadores estão tendo de infringir as regras na China. As duas principais redes sociais do mundo são bloqueadas pelo governo. Mesmo assim, alguns nadadores têm usado as ferramentas livremente com a ajuda de sites e softwares que burlam a vigilância. Campeã mundial dos 25 km da maratona aquática, Ana Marcela Cunha tentou sem sucesso responder às mensagens de amigos e torcedores após perder a vaga olímpica nos 10 km. "A gente até achou um site que esconde o IP do computador, mas não dava para ver as mensagens", afirmou a nadadora brasileira. "Quando eu voltar para o Brasil, a primeira coisa que vou fazer é abrir o Twitter e o Facebook e responder a todos", completou a atleta. A contravenção rendeu até uma saia justa ao maior nadador da história. Durante entrevista coletiva, uma repórter chinesa que trabalha com mídias sociais questionou como Michael Phelps estava conseguindo usar seu microblog. "O Twitter é proibido na China, mas nós temos um software que nos permite usá-lo para nosso trabalho. Nós vimos que você usou seu Twitter quando chegou aqui na China. Como fez isso?", perguntou a jornalista, provocando risada geral na sala da entrevista. Meio sem graça, Phelps se esquivou. "Só liguei meu telefone quando cheguei, e funcionou, não sei como", afirmou o norte-americano, provocando mais risos. Na China, para falar com os fãs locais, Phelps abriu uma conta no Weibo, espécie de Twitter do país. (ML) Texto Anterior: França fica fora da final dos 100 m peito Próximo Texto: Iraniano, pela terceira vez, não entra na água contra israelense Índice | Comunicar Erros

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