São Paulo, quarta-feira, 25 de agosto de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

POLIVALENTE

As mascotes e as leis

BARBARA GANCIA
COLUNISTA DA FOLHA

Do alto da Acrópole, minha prima cretina da ilha de Creta, Strava Gancia, diz que os gregos inventaram a filosofia, a medicina, a democracia e a matemática e Alik Kostakis inventou a coluna grega.
As duas figuras menos comentadas em Atenas são os mascotes dos Jogos, Athena e Phevos. O castor canadense Amik e o cãozinho catalão Cobi devem estar rolando de rir da dupla.
Quando foram apresentados ao público, Athena (inspirada na deusa da sabedoria e protetora de Atenas) e Phevos (de Phoebus, um dos nomes pelos quais é conhecido o deus da música e da luz, Apolo) não foram bem recebidos. A imprensa chegou a dizer que os bonecos, que lembram estatuetas de argila encontradas no sítio arqueológico de Tebas, pareciam recém-saídos de um acidente nuclear.
Mas mascote olímpico é assim. Mais ou menos como as leis no Brasil: umas pegam e outras não. O leitor sabe o nome dos mascotes dos Jogos de Sydney, de Seul ou de Atlanta? Nem eu.
Em compensação, ninguém se esquece da lágrima derramada pelo ursinho Misha, na dança dos painéis da cerimônia de encerramento em Moscou.


Texto Anterior: Poloneses apostam no retrospecto e na altura
Próximo Texto: Poliesportivo - Atletismo: Jadel falha no salto em distância
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.