São Paulo, segunda-feira, 25 de setembro de 2006

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redenção

Palmeiras derruba tabu, e Brasileiro-06 agradece

Time vence São Paulo pela 1ª vez no ano e impede que rival alargue vantagem

Com técnico interino e em crise política, palmeirenses são os únicos a quebrar sinas que marcaram a rodada pré-paralisação do torneio

DA REPORTAGEM LOCAL

Foi uma rodada em que quatro tabus estavam em jogo.
E o que parecia mais improvável de terminar acabou sendo o único quebrado. Sorte do Brasileiro-06, que ganha emoção extra na disputa pelo título.
Esfacelado pela saída do técnico Tite na sexta-feira e com sua política interna fervendo, o Palmeiras ganhou do São Paulo por 3 a 1. Foi a primeira vitória do time verde em cinco jogos contra o rival em 2006.
O resultado fez a tensão mudar de lado. O Palmeiras se afastou da zona de rebaixamento, e o São Paulo viu sua liderança ficar um pouco menos tranqüila -a vantagem de quatro pontos para o vice-líder Grêmio foi mantida, mas Santos, Internacional e Paraná ficaram mais próximos.
Se o Palmeiras teve sucesso na missão de quebrar tabu, outros grandes do país falharam.
Em Santos, o time da casa venceu um carioca pela primeira vez, mas o jejum mais antigo foi mantido. O Flamengo mais uma vez sucumbiu na Vila Belmiro. O Santos venceu por 3 a 0, e o clube carioca não triunfa no estádio desde 1976.
O Corinthians prossegue com a sua sina de fracassos jogando no Rio Grande do Sul na era dos pontos corridos. O time só empatou em Porto Alegre, por 1 a 1, contra o Inter. Desde que a fórmula foi adotada, em 2003, o time do Parque São Jorge nunca venceu no Estado -são agora 11 partidas sem levar os três pontos para casa.
Assim, caiu para a 16ª posição, só uma acima da zona do rebaixamento, onde se encontram Ponte Preta, São Caetano, Fortaleza e Santa Cruz.
A competição só não ganhou dose extra de emoção porque o Grêmio continua sem vencer o Goiás no Serra Dourada -seu último triunfo lá foi em 1996. A equipe gaúcha teve sua ascensão brecada ao perder por 4 a 0.
O Brasileiro pára por dez dias por causa da Copa Sul-Americana e das eleições. Exceção apenas para jogos adiados de São Paulo e Inter, no sábado.

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