DA REPORTAGEM LOCAL

A candidatura do Rio foi a que mais consumiu verba pública na corrida pelos Jogos Olímpicos de 2016.
Até agora, o orçamento do comitê é de R$ 101 milhões. Os governos federal, estadual e municipal deram R$ 64 milhões (cerca de 63%) ao projeto, e os outros R$ 37 milhões saíram de patrocinadores.
O Rio tem apoio de cinco empresas: EBX, Bradesco, Odebrecht, TAM e Embratel.
Tóquio aparece logo atrás. Do orçamento de R$ 86 milhões, cerca de R$ 48 milhões, ou 56%, serão bancados pela administração da cidade.
O restante fica a cargo da iniciativa privada. Os japoneses contam com 17 colaboradores.
A administração da capital já tem US$ 4 bilhões para cobrir eventual rombo da Olimpíada.
Madri iniciou sua empreitada com orçamento de US$ 40 milhões (cerca de R$ 71 milhões) para três anos. Agora espera gastar 40 milhões (R$ 105 milhões). Cerca de dois terços da verba é oriunda de parceiros (69) e contribuições.
"Quando se fala de dinheiro público, sempre acontecem questionamentos. No nosso caso, como não é a maior parte da verba da candidatura, não tivemos muitos. Mas os espanhóis são preocupados com os gastos de dinheiro público", afirmou Gerardo Corral, diretor financeiro do comitê de Madri.
Chicago é a única cidade candidata que não despendeu verba governamental pelos Jogos.
A previsão de gastos com a candidatura norte-americana é de cerca de R$ 88 milhões, bancados por meio de doações de empresas e pessoas ou por eventos. Já foram feitas 1.500 doações, e Chicago arrecadou R$ 137 milhões. (ML E RM)


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