|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
FIA confirma GP noturno e congela regra
DA REPORTAGEM LOCAL
A próxima temporada da
F-1 terá 18 etapas, a primeira
prova noturna da história da
categoria e marcará o início
de uma era para os motores.
Reunido em Paris, ontem,
o Conselho Mundial da FIA
(entidade máxima do automobilismo) pintou a cara do
Mundial do ano que vem.
O calendário será aberto
em 16 de março, na Austrália,
terminando no Brasil, em 2
de novembro -Dia de Finados. A grande novidade será
um GP com luz artificial, nas
ruas de Cingapura, um antigo desejo de Bernie Ecclestone, o homem forte da F-1.
A Espanha, país do bicampeão Fernando Alonso, ganhará uma segunda corrida.
Além do GP em Barcelona,
no dia 27 de abril, o Mundial
correrá uma etapa em Valência, em 24 de agosto.
Questões contratuais colocaram, ainda, um asterisco
ao lado do GP do Canadá,
marcado para 8 de agosto.
A alteração mais profunda,
no entanto, é de ordem técnica. A FIA determinou o
congelamento do desenvolvimento dos motores por dez
anos, a partir de agora.
"O congelamento total significa que não haverá exceções no desenvolvimento de
componentes", diz o comunicado do Conselho Mundial. Na melhor das hipóteses, mudanças poderão ser
feitas em 2013, se todas as
equipes concordarem.
O principal objetivo da
medida é reduzir custos.
Maiores beneficiadas, porém, as montadoras envolvidas na categoria não gostaram da idéia. A proposta de
empresas como DaimlerChrysler, Honda, Toyota,
Renault e Fiat era promover
mudanças a partir de 2010,
começando a preparar a F-1
para o uso de combustíveis
verdes, como o etanol.
A Fiat, dona da Ferrari, pelo menos recebeu um alento.
A entidade permitiu que, em
2008, a escuderia continue
vendendo motores para duas
outras equipes do grid.
Na temporada que terminou no domingo, Spyker e
Toro Rosso usaram os propulsores italianos.
Texto Anterior: Identidade: Ex-Jordan vira Force India Próximo Texto: Tênis: Nova suspeita recai sobre Davydenko Índice
|