São Paulo, quinta-feira, 25 de outubro de 2007

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FIA confirma GP noturno e congela regra

DA REPORTAGEM LOCAL

A próxima temporada da F-1 terá 18 etapas, a primeira prova noturna da história da categoria e marcará o início de uma era para os motores.
Reunido em Paris, ontem, o Conselho Mundial da FIA (entidade máxima do automobilismo) pintou a cara do Mundial do ano que vem.
O calendário será aberto em 16 de março, na Austrália, terminando no Brasil, em 2 de novembro -Dia de Finados. A grande novidade será um GP com luz artificial, nas ruas de Cingapura, um antigo desejo de Bernie Ecclestone, o homem forte da F-1.
A Espanha, país do bicampeão Fernando Alonso, ganhará uma segunda corrida. Além do GP em Barcelona, no dia 27 de abril, o Mundial correrá uma etapa em Valência, em 24 de agosto.
Questões contratuais colocaram, ainda, um asterisco ao lado do GP do Canadá, marcado para 8 de agosto.
A alteração mais profunda, no entanto, é de ordem técnica. A FIA determinou o congelamento do desenvolvimento dos motores por dez anos, a partir de agora.
"O congelamento total significa que não haverá exceções no desenvolvimento de componentes", diz o comunicado do Conselho Mundial. Na melhor das hipóteses, mudanças poderão ser feitas em 2013, se todas as equipes concordarem.
O principal objetivo da medida é reduzir custos.
Maiores beneficiadas, porém, as montadoras envolvidas na categoria não gostaram da idéia. A proposta de empresas como DaimlerChrysler, Honda, Toyota, Renault e Fiat era promover mudanças a partir de 2010, começando a preparar a F-1 para o uso de combustíveis verdes, como o etanol.
A Fiat, dona da Ferrari, pelo menos recebeu um alento. A entidade permitiu que, em 2008, a escuderia continue vendendo motores para duas outras equipes do grid.
Na temporada que terminou no domingo, Spyker e Toro Rosso usaram os propulsores italianos.


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