São Paulo, segunda-feira, 25 de novembro de 2002

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PAINEL FC

Sucessão aberta
Com a nova MP do esporte a ser editada por FHC, ganhou força novamente a discussão sobre a Liga Nacional. A cartolas, Fábio Koff, presidente do Clube dos 13, lançou o corintiano Alberto Dualib como seu candidato à presidência da entidade.

Minando o inimigo
Em conversas com dirigentes, Koff tem dito que o corintiano é o mais respeitado e antigo presidente de clube e que tem experiência de sobra para presidir a liga. Justamente o que, para ele, falta ao são-paulino Marcelo Portugal Gouvêa, pré-candidato ao cargo e seu desafeto.

Me chama que eu vou
Na última terça, no Parque São Jorge, Dualib ouviu a "sugestão" diretamente de Koff. Não disse nada. Só sorriu.

Não foi desta vez
Cansada de ver seu time sempre chegar às fases decisivas mas seguir sem ser campeão nacional desde 1971, a torcida do Atlético-MG resolveu copiar a campanha de Lula, que disputou quatro eleições para ser eleito presidente. Estampou uma faixa com os dizeres "Agora é Galo". Não levou muita sorte, porém.

Escorregão
Os corintianos ficaram irritados com a queda de distintivos de duas camisas Topper no jogo de ontem. O contrato vence no fim de dezembro, e Nike e Adidas querem vencer a atual parceira corintiana na disputa.

Cheque pronto
Se o São Paulo conseguir se recuperar no Morumbi e garantir vaga, cada jogador receberá R$ 10 mil. Na sexta, a diretoria quitou a premiação da fase classificatória. E espera passar pelo Santos para, na próxima quinta, receber a comissão de atletas para discutir o bicho pelo título.

Castigo
O meia brasileiro Ricardo, formado pelo CFZ do Rio, foi detido pela polícia japonesa ontem após bater o carro em dois táxis em Sendai, Japão. Detalhe: o veículo era do dono de seu clube, o Vegalta Sendai. O atleta foi suspenso até o fim da temporada.

Corinthians desde pequeno
A cúpula da Globo Esportes festejou os resultados da rodada de ontem. Torceu como nunca para o Corinthians. Já sem dois clubes de massa como Palmeiras e Flamengo no torneio, temia a repetição neste ano da pouca atrativa final de 2001, entre Atlético-PR e São Caetano.

Sou tricolor de coração
Marcelo Campos Pinto e Júlio Mariz, os dois principais executivos da Globo Esportes, uniram preferências pessoais e profissionais em outra das quartas-de-final. Torcedores fanáticos do Fluminense, querem que o Rio, praça importante para a TV, continue com um representante no Nacional.

Fundo do baú
Cartolas ficaram animados com a proposta da Globo de fazer um título de capitalização com a marca dos times no Brasileiro do ano que vem. Acham que podem lucrar o suficiente para recuperar o desconto que a TV pediu para exibir o torneio.

Em alta
Homem-forte do Londrina, Peter Silva foi nomeado gestor da Associação de Clubes da Série B. O paranaense terá como função convocar eleições da nova entidade. E surge como principal candidato ao cargo.

Olho gordo
No Palmeiras, cresce a torcida de Mustafá Contursi para que gorem as negociações de Scolari com Portugal. O dirigente começa a levar a sério a possibilidade de contar com o gaúcho para reerguer o clube.

Olho na urna
Aliados do cartola avaliam que a volta de Scolari seria a pá de cal nas eleições do dia 15 de janeiro, na qual terá como adversário o economista Luiz Gonzaga Bel- luzzo, que lança sua candidatura hoje à noite em São Paulo.

Festa vermelha
O domingo foi de festa para dois caciques do PT. O senador eleito Aloizio Mercadante (SP) assistiu in loco seu Santos, time de Eduardo Suplicy, bater o São Paulo. E o presidente Lula viu seu Corinthians massacrar o Atlético-MG em BH.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do santista Emerson Leão:
- Quando um time assume a limitação, fica difícil vencê-lo. E o Santos não pode pensar mais do que é neste momento.

CONTRA-ATAQUE

Guerra de habilidosos

São constantes no futebol casos de jogadores que são mais habilidosos que seus treinadores e que provocam seus comandantes com isso.
Treinadores que nunca estiveram dentro das quatro linhas são vítimas frequentes de piadinhas e brincadeiras dos atletas mais habilidosos.
Durante sua passagem pelo Fluminense, o então atacante Mário Sérgio, hoje técnico do São Caetano, desafiou seu comandante. Nada menos que o bicampeão mundial Didi (1958 e 1962), ídolo do Flu e do Botafogo e um dos maiores jogadores da história do Brasil.
Sempre rebelde, Mário Sérgio resolveu provocar o treinador. Em um treino em que o jogador tinha que tocar para o técnico e, quando recebesse a bola de volta, chutar para o gol, começou a testar Didi.
Na primeira bola, tocou enviesado. A bola voltou na medida. Na segunda, chutou forte. Recebeu um passe perfeito.
Depois da terceira bola, Didi devolveu a provocação:
- Você vai cansar, moleque.
Mário Sérgio apenas sorriu.


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