DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

O meia-atacante Diego, 17, descarregou a tensão contida após marcar seu nono gol no campeonato -ele é o artilheiro do time no Brasileiro- e o terceiro do Santos na partida.
Ele correu em direção aos três lances de arquibancada em que havia torcedores santistas batendo com força no peito, sobre o distintivo do time.
No dia anterior, ele tinha sido alvo de uma manifestação de torcedores, que estenderam uma faixa no CT Rei Pelé, em que pediam para ele voltar a jogar futebol e "esquecer a Europa", em referência à possibilidade de transferência do jogador para o exterior.
O próprio técnico Emerson Leão havia reconhecido que o atleta, uma das principais revelações do Santos, estava em baixa nas últimas rodadas, mas disse que ele voltaria a exibir o futebol do início do Brasileiro.
Pouco depois do gol, ele deixou o gramado, sem a chuteira do pé direito. Amparado por um membro da comissão técnica, o meia foi para o vestiário.
"Foi uma pancada muito forte no pé direito", disse o jogador, ovacionado pela torcida.
Se Diego não puder jogar na quinta, Leão terá problemas, já que o substituto imediato, Robert, recebeu o terceiro cartão amarelo e está suspenso.


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