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Santistas "acham" futebol perdido
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS
O Santos reencontrou o futebol
perdido nas últimas rodadas que
quase custou a classificação do time para a segunda fase.
A análise é do técnico Emerson
Leão e de seus jogadores, que, numa autocrítica, admitiram que o
time "havia deixado de jogar"
desde a derrota por 3 a 2, para o
próprio São Paulo, no dia 16 outubro, no Morumbi, pela primeira
fase do Nacional.
O atacante Alberto revelou que,
na concentração em Extrema
(MG), os atletas fizeram uma reunião em volta da piscina do hotel a
fim de tentar descobrir as razões
pelas quais o time ficou sete rodadas sem exibir o mesmo futebol
da primeira parte do Brasileiro.
"Todos reconheceram que a pegada estava diferente e que precisava melhorar. Estávamos falhando muito na marcação. Deu certo,
e, hoje [ontem], impusemos um
ritmo muito forte e tivemos um
volume de jogo superior", disse.
O técnico Leão disse que, para recuperar a capacidade de marcação, alterou a maneira tática de a
equipe atuar. Ele afirmou que o
volante Paulo Almeida e o meia
Elano foram "sacrificados" -retidos prioritariamente no campo
de defesa- a fim de liberar os
avanços do lateral Maurinho e dar
mais liberdade para Diego.
Além de destacar o desempenho coletivo, um jogador deixou
o campo comemorando a própria
performance. Após sete meses parado e uma cirurgia no tornozelo,
o goleiro Fábio Costa voltou, no
lugar do machucado Júlio Sérgio,
e classificou ontem como "um
dos dias mais felizes da vida" dele.
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