São Paulo, quinta-feira, 25 de novembro de 2010

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SANTOS

Liminar na Justiça opõe diretoria e empresários

Investidores falam em retaliar, time desdenha

BERNARDO ITRI
DO PAINEL FC

A liminar obtida na Justiça contra a DIS tem reflexos muito maiores do que o factual. Com a decisão, o Santos conseguirá reaver os direitos econômicos dos atletas comprados pela empresa pelo mesmo valor pago por ela.
Mas o fato faz com que investidores pensem mais antes de pôr um atleta no clube.
"Ou o investidor se adapta à política do clube, ou não há negócio", afirma Paulo de Carvalho, subdiretor do futebol amador do Santos. A frase explica bem a atitude adotada. Agora, para um atleta entrar no Santos, o clube tem que ter, pelo menos, 70% dos direitos econômicos. Mas, normalmente, esse percentual fica entre 80% e 85%.
De acordo com um agente com bom trânsito no Santos, as medidas põem em xeque os futuros investimentos no clube. Seu argumento é de que não faz sentido uma empresa investir dinheiro em um atleta e não recuperar esse investimento com lucro.
Sem querer comentar o assunto, a DIS afirma que vai recorrer à ação judicial.


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