São Paulo, quinta-feira, 25 de novembro de 2010

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Em quadra, LeBron também padece

BASQUETE
Ala tem os piores números de sua carreira na NBA após trocar Cleveland e prestígio pelo Miami


DE SÃO PAULO

LeBron James, 25, imaginava que seria difícil reconstruir sua imagem depois da conturbada transferência dele do Cleveland para o Miami, na NBA, a liga norte-americana de basquete.
Mas era difícil acreditar que sua adaptação ao novo time dentro de quadra também seria problemática.
Jogando ao lado de outros dois astros, o armador Dwyane Wade e o ala-pivô Chris Bosh, LeBron, que é ala, tem nesta temporada os piores números da sua carreira em praticamente todos os fundamentos do basquete.
Jogando ao lado de outras estrelas, é até natural a queda no número de pontos marcados -a média por jogo caiu de 29,7 pontos na última temporada para 23,5 agora.
Mas não se esperava que o ala do Miami Heat tivesse uma queda brusca no seu aproveitamento nos arremessos, agora de um jogador comum, e visse explodir seu número de erros, como se fosse um novato.
Segundo as estatísticas oficias da liga, LeBron tem, depois de quase um mês de temporada, média de 4,2 bolas desperdiçadas por partida, simplesmente a maior de toda a liga profissional.
Sua evolução nos arremessos de três pontos também foi para o espaço. Só 28,6% de suas tentativas resultam em pontos para o Miami -os melhores nesse fundamento superam os 40%.
A eficiência defensiva do ex-jogador do Cleveland, no qual nunca foi campeão em sete temporadas, também caiu de forma brusca. Ele apanha só 5,3 rebotes por jogo, contra 7,3 da temporada passada. Sua média de tocos quase caiu pela metade.
Com sua contratação mais badalada sem brilhar como em outros anos, o Miami, que era tido como um dos grandes favoritos ao título da NBA, vai mal no torneio.
Antes dos jogos que seriam disputados ontem, o time do sul da Flórida tinha apenas a décima melhor campanha, com 8 vitórias em 14 jogos disputados.
E o cenário para os próximos meses não é nada bom.
Ao investir pesado em três estrelas, o Miami ficou sem dinheiro para contratar coadjuvantes de maior categoria. E os poucos que tinha ainda sofrem com sérias lesões, como o armador Mike Miller e o ala-pivô Udonis Haslem, que não deve jogar mais nesta temporada.


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