DA REPORTAGEM LOCAL

O fato de os clubes fundadores do Paulista terem abandonado o futebol não significou o fim dos investimentos no esporte.
O Pinheiros, por exemplo, se tornou referência nas modalidades olímpicas. Por meio de parcerias com a iniciativa privada, o clube conseguiu montar equipes competitivas de natação, vôlei, basquete, handebol e atletismo.
Nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg (Canadá), disputados em 1999, por exemplo, atletas pinheirenses foram responsáveis pela conquista de 11 medalhas.
Atletas famosos, como o nadador Gustavo Borges, fizeram carreiras sólidas a partir do Pinheiros, que tem as modalidades aquáticas como ponto forte.
"Temos um bom trabalho de base e procuramos manter fortes equipes adultas, que servem de referência para os jovens", conta Sergio Fuchs Calil, o presidente do clube paulistano.
O Mackenzie também mantém times em divisões de elite dos esportes chamados amadores. O mais recente destaque da instituição foi o basquete, que triunfou no Paulista masculino de 1998.
Já o Paulistano conseguiu maior destaque no vôlei. A equipe feminina do clube foi campeã brasileira na edição de 1982. Já o time masculino sagrou-se campeão nacional no torneio de 1978.
O São Paulo Athletic preferiu se dedicar a modalidades menos conhecidas ou badaladas. O clube é um dos únicos no Brasil que possui em sua sede um campo oficial para a prática do rúgbi.
Já os grandes do futebol, famosos no passado pela força em outros esportes, vivem na atualidade situações bem diferentes.
Fora o São Paulo, mais novo e que passou a gastar nos últimos meses em esportes como futsal e basquete -obtendo bons resultados-, os grandes paulistanos pouco investem fora do futebol.
O maior exemplo dessa nova ordem é o Corinthians. Potência do basquete em boa parte do século passado, o clube não conseguiu montar um time para a disputa do último Campeonato Paulista da modalidade. (GR)


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