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Painel FC
@ - Ricardo Perrone
Clube de praia
Um ano após abrir a subsede do Santos em São Paulo, perto do Pacaembu, Marcelo Teixeira é pressionado por diretores e conselheiros a fechá-la. Queixam-se de que José Carlos Peres, remunerado para tocar o escritório, preocupa-se mais em indicar jogadores do que em ações com torcedores paulistanos. A gota d'água foi o cartola cobrar R$ 12 mil para trocar o telhado da casa que abriga a filial. Ele é o proprietário do imóvel. A diretoria relutou, mas pagou a metade. "A casa é usada pelo Santos, é normal o clube pagar", diz Peres.
Cegos. Peres afirma que seu
trabalho não é visto. Alega ter
atraído mais de mil novos sócios, feito uma parceria para
as categorias de base no Egito,
negociado um filme sobre o
clube e encaminhado atletas
que o procuram, sem ganhar.
Não colou. Cléber Wellington Abade não convenceu
o chefe da arbitragem paulista
de que levantou o braço para
dar um minuto a mais para
Paulista x São Paulo. Marcos
Marinho entendeu que o gesto era de encerramento. Saiu
o gol, e ele recuou.
Pé atrás. Na Índia, com o
"expressinho" do São Paulo,
Juvenal Juvêncio não assistiu
ao jogo. Mal entendeu as queixas de vários cartolas por telefone. As ligações estavam
ruins. Mas arriscou: "O Abade
sempre vai mal com a gente. É
uma estranha coincidência",
declarou o presidente.
Pipoca. Para Marcos Marinho, Alex Sander da Rosa, criticado pelo Juventus, "sentiu
o peso" de apitar um jogo do
Corinthians. Não será punido.
Bala perdida. Edmundo
comemorou o fim da eleição
palmeirense porque estava
descontente com a oposição.
Conselheiros espalhavam que
a situação paga ao atacante
valores exorbitantes.
Novo endereço. Cartolas
engajados na Copa-14 avaliam
que o presidente Lula pode tirar o projeto das mãos do Ministério do Esporte. Como a
parte principal é a infra-estrutura das sedes, acreditam
que a pasta de Cidades pode
ser a escolhida.
Templo. Sérgio Cabral Filho dirá hoje a Ricardo Teixeira que o governo do Rio descarta derrubar o Maracanã e
construir um novo estádio,
como chegou a sugerir o cartola. Ele não dará detalhes do
plano de modernização. "Como faremos isso é problema
nosso", diz Eduardo Paes, secretário estadual de Esportes.
Público. Só está definido
que não haverá privatização.
A idéia é obter dinheiro para
as obras negociando lojas e
restaurantes no Maracanã.
Passe de mágica. Cartolas corintianos apostam que
acabaram os problemas com
Nilmar. Isso porque o clube
deu um cheque de R$ 700 mil
ao atacante, anteontem. Só
que seu estafe cobra pelo menos mais R$ 100 mil.
Leãozinho. Rosi, Chris e
Magro. Apesar do estilo linha-dura, Leão arruma um jeito
carinhoso de chamar a maioria de seus jogadores, como
Rosinei, Christian e Magrão.
Dividida
"Ele precisa ganhar uma tabuada. Tem de
aprender que, se tem quatro bananas e perde
quatro, fica com zero"
Do são-paulino SOUZA, sobre Cléber Abade ter dado 4 minutos de
acréscimo contra o Paulista, que empatou após os 49min do 2º tempo
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