São Paulo, sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

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Painel FC

@ - Ricardo Perrone

Clube de praia

Um ano após abrir a subsede do Santos em São Paulo, perto do Pacaembu, Marcelo Teixeira é pressionado por diretores e conselheiros a fechá-la. Queixam-se de que José Carlos Peres, remunerado para tocar o escritório, preocupa-se mais em indicar jogadores do que em ações com torcedores paulistanos. A gota d'água foi o cartola cobrar R$ 12 mil para trocar o telhado da casa que abriga a filial. Ele é o proprietário do imóvel. A diretoria relutou, mas pagou a metade. "A casa é usada pelo Santos, é normal o clube pagar", diz Peres.

Cegos. Peres afirma que seu trabalho não é visto. Alega ter atraído mais de mil novos sócios, feito uma parceria para as categorias de base no Egito, negociado um filme sobre o clube e encaminhado atletas que o procuram, sem ganhar.

Não colou. Cléber Wellington Abade não convenceu o chefe da arbitragem paulista de que levantou o braço para dar um minuto a mais para Paulista x São Paulo. Marcos Marinho entendeu que o gesto era de encerramento. Saiu o gol, e ele recuou.

Pé atrás. Na Índia, com o "expressinho" do São Paulo, Juvenal Juvêncio não assistiu ao jogo. Mal entendeu as queixas de vários cartolas por telefone. As ligações estavam ruins. Mas arriscou: "O Abade sempre vai mal com a gente. É uma estranha coincidência", declarou o presidente.

Pipoca. Para Marcos Marinho, Alex Sander da Rosa, criticado pelo Juventus, "sentiu o peso" de apitar um jogo do Corinthians. Não será punido.

Bala perdida. Edmundo comemorou o fim da eleição palmeirense porque estava descontente com a oposição. Conselheiros espalhavam que a situação paga ao atacante valores exorbitantes.

Novo endereço. Cartolas engajados na Copa-14 avaliam que o presidente Lula pode tirar o projeto das mãos do Ministério do Esporte. Como a parte principal é a infra-estrutura das sedes, acreditam que a pasta de Cidades pode ser a escolhida.

Templo. Sérgio Cabral Filho dirá hoje a Ricardo Teixeira que o governo do Rio descarta derrubar o Maracanã e construir um novo estádio, como chegou a sugerir o cartola. Ele não dará detalhes do plano de modernização. "Como faremos isso é problema nosso", diz Eduardo Paes, secretário estadual de Esportes.

Público. Só está definido que não haverá privatização. A idéia é obter dinheiro para as obras negociando lojas e restaurantes no Maracanã.

Passe de mágica. Cartolas corintianos apostam que acabaram os problemas com Nilmar. Isso porque o clube deu um cheque de R$ 700 mil ao atacante, anteontem. Só que seu estafe cobra pelo menos mais R$ 100 mil.

Leãozinho. Rosi, Chris e Magro. Apesar do estilo linha-dura, Leão arruma um jeito carinhoso de chamar a maioria de seus jogadores, como Rosinei, Christian e Magrão.

Dividida

"Ele precisa ganhar uma tabuada. Tem de aprender que, se tem quatro bananas e perde quatro, fica com zero"
Do são-paulino SOUZA, sobre Cléber Abade ter dado 4 minutos de acréscimo contra o Paulista, que empatou após os 49min do 2º tempo


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