Abastecido por R$ 100 bilhões do governo federal, o BNDES é visto por membros da organização da Copa do Mundo de 2014 como provável financiador da maioria dos novos estádios. Eles sustentam, entretanto, que a ajuda não contradiz o discurso de que as arenas devem ser feitas com verba privada. Argumentam que nenhum grande projeto no país sai sem suporte do BNDES. E que os planos para o Mundial no Brasil atendem aos requisitos para obtenção de crédito, como gerar empregos e infraestrutura.

Duas caras. Especialistas em política do Palmeiras dizem que a eleição de hoje terá número de traições jamais visto. Baseiam-se em conversas com conselheiros que anunciam apoiar um lado mas fecharam acordo com o outro.

Primeiro round. Na reunião do Conselho de Fiscalização, antes da eleição, a oposição cobrará a diretoria sobre antecipações feitas pela Traffic e sobre Gilberto Cipullo receber de empresário dinheiro que emprestou ao clube.

Bengala. A diretoria teme que a oposição estique a reunião para cansar situacionistas mais velhos, que iriam para casa antes de votar. Oposicionistas respondem que tirariam de ação boa parte de seus conselheiros, também idosos.

Nepotismo. Se Roberto Frizzo bater o situacionista Luiz Gonzaga Belluzzo, a oposição promete demitir funcionários do Palmeiras que, segundo ela, são parentes de conselheiros da situação.

Reembolso. Cartolas paulistas querem saber da FPF se alguém vai ressarcir a entidade pelos gastos com anúncios em jornais para explicar que a federação não considera o São Paulo rebaixado em 1990, como diz seu guia do Estadual.

Virada. Em vez de fazer campanha para o Vasco receber cota de TV integral do Brasileiro, apesar do rebaixamento, Roberto Dinamite busca apoio dos outros clubes do C13 para mudar de vez a regra. Mesmo que seja a partir de 2010. Não quer a pecha de quem briga por causa própria.

Bicho. Cada jogador do time júnior do Corinthians vai receber pelo menos R$ 8.000 pela conquista da Copa SP.

Matemático. Andres Sanchez foi cobrado em reunião do Conselho de Orientação do Corinthians por não ter arrumado patrocínio fixo. Em 31 de dezembro, o presidente do clube disse em entrevista que o acordo estava 99% fechado.

Sufoco. A administração do Pacaembu desistiu de trocar os apertados banheiros químicos da área das numeradas por espaçosos contêineres. Seria difícil montar estrutura que aguentasse o peso dos novos sanitários, tornando grande o risco de acidentes.

Canal fechado. A oposição santista pressiona a mesa diretora do Conselho Deliberativo a pedir para Marcelo Teixeira explicar por que cedeu de graça direito de transmissão de amistoso do time para a TV de sua família.

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"Se Stábile é da minha linhagem, é da linhagem de quem trabalha e nunca levou sete tiros"