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Reforços são-paulinos empacam novamente
Como ocorreu no ano passado, novidades trazidas para o Paulista decepcionam
À exceção de Washington, Muricy Ramalho deve escalar jogadores campeões brasileiros em 2008 para encarar o Oeste no Morumbi
EDUARDO OHATA
DA REPORTAGEM LOCAL
A exemplo do ano passado,
quando os reforços são-paulinos contratados para a temporada frustraram expectativas,
as performances dos jogadores
trazidos pelo clube do Morumbi para 2009 decepcionam. Hoje, em casa, contra o Oeste, pelo
Paulista, Muricy Ramalho escalará o time-base de 2008.
Das seis novidades do São
Paulo para o Paulista, uma ainda nem sequer entrou em campo: o volante Eduardo Costa,
que sofreu lesão e agora ainda
aprimora sua forma física.
As estatísticas dos que já debutaram pelo São Paulo mostram que não se equiparam a
seus pares da equipe titular.
Dos estreantes, o atacante
Washington foi o único que já
balançou as redes adversárias
após vestir as cores do time. Porém há três jogos não marca.
O meia Arouca tem média de
só 2,5 desarmes por jogo, número bem inferior aos de Jean
e Richarlyson, acima de dez.
As estatísticas tampouco favorecem Wagner Diniz, com 1,7
cruzamento por partida. Outro
ala, Jorge Wagner, tem média
de 7 cruzamentos por jogo.
O reforço mais aproveitado,
depois de Washington, é o que
chegou ao Morumbi com menos badalação: Renato Silva já
disputou seis de nove partidas.
O goleiro Rogério afirma não
ter percebido diferença de qualidade entre os novatos são-
-paulinos e o restante do grupo.
""Acho que o nível dos reforços é igual ao do resto do time",
disse, para na sequência fazer
um adendo. ""O nível deles,
quando entram em campo, é
igual ao do restante do time."
E ontem, ao elogiar o ataque
do time, mostrou ter percebido
o jejum de gols de Washington.
""Não é meu papel fazer gols
[de falta]. O Borges vem fazendo muitos gols, o Jorge Wagner
vem dando muitas assistências,
e o Washington vinha fazendo
gols", argumentou o arqueiro.
Quem admite que os reforços
são-paulinos não engrenaram e
tem uma justificativa para tal
fato é o superintendente do São
Paulo, Marco Aurélio Cunha.
""Claro que não [engrenaram
ainda]. Para isso demora muito
tempo, principalmente em um
clube como o São Paulo. Se você
for ver, foi assim com Raí, Pedro Rocha, Careca, Dario Pereyra. Quem está mais bem
adaptado é o Renato Silva, mas
porque a zaga é o nosso forte."
""O lado bom é que esses reforços são jovens e os contratos
que assinamos são de longa duração, três anos, então há tempo. Não estamos com pressa."
No ano passado, o volante
Fábio Santos não se destacou,
além de ter protagonizado uma
briga com o meia Carlos Alberto. Com o status de destaques
do Botafogo, Juninho e Joílson
tampouco vingaram.
Colaborou PAULO COBOS , da Reportagem Local
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