São Paulo, quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

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Reforços são-paulinos empacam novamente

Como ocorreu no ano passado, novidades trazidas para o Paulista decepcionam

À exceção de Washington, Muricy Ramalho deve escalar jogadores campeões brasileiros em 2008 para encarar o Oeste no Morumbi


EDUARDO OHATA
DA REPORTAGEM LOCAL

A exemplo do ano passado, quando os reforços são-paulinos contratados para a temporada frustraram expectativas, as performances dos jogadores trazidos pelo clube do Morumbi para 2009 decepcionam. Hoje, em casa, contra o Oeste, pelo Paulista, Muricy Ramalho escalará o time-base de 2008. Das seis novidades do São Paulo para o Paulista, uma ainda nem sequer entrou em campo: o volante Eduardo Costa, que sofreu lesão e agora ainda aprimora sua forma física.
As estatísticas dos que já debutaram pelo São Paulo mostram que não se equiparam a seus pares da equipe titular.
Dos estreantes, o atacante Washington foi o único que já balançou as redes adversárias após vestir as cores do time. Porém há três jogos não marca. O meia Arouca tem média de só 2,5 desarmes por jogo, número bem inferior aos de Jean e Richarlyson, acima de dez.
As estatísticas tampouco favorecem Wagner Diniz, com 1,7 cruzamento por partida. Outro ala, Jorge Wagner, tem média de 7 cruzamentos por jogo.
O reforço mais aproveitado, depois de Washington, é o que chegou ao Morumbi com menos badalação: Renato Silva já disputou seis de nove partidas.
O goleiro Rogério afirma não ter percebido diferença de qualidade entre os novatos são- -paulinos e o restante do grupo. ""Acho que o nível dos reforços é igual ao do resto do time", disse, para na sequência fazer um adendo. ""O nível deles, quando entram em campo, é igual ao do restante do time."
E ontem, ao elogiar o ataque do time, mostrou ter percebido o jejum de gols de Washington.
""Não é meu papel fazer gols [de falta]. O Borges vem fazendo muitos gols, o Jorge Wagner vem dando muitas assistências, e o Washington vinha fazendo gols", argumentou o arqueiro.
Quem admite que os reforços são-paulinos não engrenaram e tem uma justificativa para tal fato é o superintendente do São Paulo, Marco Aurélio Cunha.
""Claro que não [engrenaram ainda]. Para isso demora muito tempo, principalmente em um clube como o São Paulo. Se você for ver, foi assim com Raí, Pedro Rocha, Careca, Dario Pereyra. Quem está mais bem adaptado é o Renato Silva, mas porque a zaga é o nosso forte."
""O lado bom é que esses reforços são jovens e os contratos que assinamos são de longa duração, três anos, então há tempo. Não estamos com pressa."
No ano passado, o volante Fábio Santos não se destacou, além de ter protagonizado uma briga com o meia Carlos Alberto. Com o status de destaques do Botafogo, Juninho e Joílson tampouco vingaram.


Colaborou PAULO COBOS , da Reportagem Local


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