São Paulo, segunda-feira, 26 de março de 2007

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CIDA SANTOS

A batalha final


A Superliga feminina segue a lógica, e Rio e Osasco, apesar de irregulares nas semifinais, fazem a decisão do torneio


DEU A LÓGICA : Rio e Osasco vão decidir o título da Superliga feminina. O Rio, de Sassá, Fabiana, Renatinha e Fabi, passou pelo Macaé com três vitórias em três jogos nas semifinais. O Osasco, de Paula e Carol Gattaz, fez uma série mais disputada com o Minas e perdeu uma em quatro partidas.
O certo é que os dois times finalistas foram irregulares nas semifinais. Exemplo: a levantadora Dani Lins, do Rio, não mostrou o mesmo desempenho da fase classificatória. Nos últimos dois jogos, foi substituída por Camila Adão, que entrou bem e ajudou o time do Rio a virar o placar sobre o Macaé.
Osasco sofreu com a recepção, com a irregularidade das levantadoras, usou pouco as jogadas rápidas pelo meio, mas se salvou com a qualidade de suas ponteiras. Sábado, no quarto jogo contra o Minas, Paula Pequeno e Natália deram show e foram decisivas para a vitória.
Natália, 17 anos e 1,86 m, foi a maior pontuadora do jogo, com 25 pontos. Bateu 47 bolas e colocou 19 no chão. Natália, a grande revelação da Superliga, deve ganhar chance este ano na seleção. Ela merece.
Já o Minas, do técnico Cebola, saiu com méritos: mostrou o jogo mais ousado do torneio, com ataques velozes pelo fundo, no estilo da seleção masculina. Faltou mais experiência e equilíbrio emocional para o time, que tem atletas talentosas, como Ana Tiemi, Fernanda Garay, Joycinha e Natália.

O retorno
Na sexta-feira, os jornais esportivos italianos já estavam anunciando a chegada de Nalbert ao Modena. O primeiro treino dele está previsto para hoje. Ele vai defender a equipe nas últimas três rodadas do Italiano. Se o Modena se classificar, joga também a fase final.
Após dois anos na praia, Nalbert decidiu voltar para a seleção brasileira. Quer disputar o Pan do Rio, em julho, e a Olimpíada de Pequim, em 2008. Na praia, teria remotas chances de participar desses torneios. Daí, o seu caminho de volta.
Na Itália, Nalbert vai jogar ao lado de Ricardinho, Murilo e Sidão. O time não está bem no Campeonato Italiano: tem sofrido com uma série de lesões de seus jogadores, entre os quais Ricardinho, que machucou o dedão direito. O técnico Bruno Bagnoli está balançando por causa dos maus resultados.
Na seleção, a disputa por posições vai acontecer no Pan e na Copa do Mundo, dois torneios em que o Brasil terá a sua força máxima neste ano. Dante é o dono da posição, que era de Nalbert. Na seleção, ele tem jogado bem e não vai querer voltar para o banco.
Os atuais quatro ponteiros da seleção são: Giba, Dante, Murilo e Samuel. Com a volta de Nalbert, Murilo e Samuel terão que batalhar: só um deles deve ficar no grupo dos 12 do Pan. Sem contar Roberto Minuzzi, ponteiro que faz uma grande Superliga e merece a convocação.

CAMPEÃO DE TORCIDA
O estreante Betim, eliminado pela Ulbra nas quartas, foi o time com o maior público da Superliga masculina. Reuniu 38.323 torcedores no seu ginásio, média de 2.737 por jogo. No único confronto das quartas que jogou em casa, registrou o maior público: 4.578 torcedores.

OUTRAS TORCIDAS
O Vôlei Futuro, de Araçatuba, também estreante em Superliga, teve o segundo maior público na fase classificatória: média de 2.579 torcedores por jogo em casa. O Minas ficou em terceiro, com média de 2.495.

O ESCOLHIDO
Diversos técnicos responderam ao anúncio e se candidataram, por e-mail, para o comando da seleção feminina da Polônia, como Sérgio Negrão, do Macaé. O escolhido foi Marco Bonitta, ex-técnico da Itália.

cidasan@uol.com.br


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