São Paulo, segunda-feira, 26 de junho de 2006

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PAINEL FC NA COPA

Ricardo Perrone
painel.folha@uol.com.br

Juninho na mira dos colegas

O jogador do Lyon gera descontentamento de alguns companheiros na seleção por causa de suas declarações. Juninho é acusado de pressionar Carlos Alberto Parreira para ser escalado. Entre os atletas, isso é considerado uma traição aos que atuam na mesma posição. Roberto Carlos puxa o coro dos que não gostaram de afirmações do meia. Além de cobrar publicamente uma vaga, Juninho exaltou o modo de atuar do time, cheio de reservas, contra o Japão.

Proposta indecente
Roberto Carlos se ofereceu como escudo de Carlos Alberto Parreira diante da imprensa. Estava disposto a falar pelo treinador sobre tática e possíveis mudanças. Preservaria o técnico da pressão dos jornalistas. E saberia os planos dele para o time antes dos colegas. O chefe agradeceu a boa vontade, mas disse não.

Encalhe
A CBF não quis receber da Fifa uma carga de ingressos que sobrou da federação de Gana para o jogo de amanhã. Não que haja desinteresse pela partida. O problema é a ação de cambistas. No fim de semana, a revista "Veja" relatou envolvimento de representante da confederação com revendedores de bilhetes.

Por baixo dos panos
Funcionário da Planeta Brasil, empresa credenciada pela CBF para negociar pacotes de turismo com direito a ingressos, diz a quem procura por bilhetes num hotel de Colônia que eles estão esgotados. Avisa, entretanto, haver "uma maneira não oficial de obtê-los", mas se nega a explicar qual é essa alternativa.

Marketing agressivo
Membros da comissão técnica da seleção brasileira concluíram que Moraci Sant'Anna revelou o peso de Ronaldo para valorizar o seu trabalho. O preparador físico queria mostrar que fez o atacante emagrecer cerca de cinco quilos sob sua supervisão.

Saída de emergência
Madrugada de pânico ontem no hotel de Colônia em que estão cartolas da federação paulista e da CBF, como Marco Antônio Teixeira, secretário-geral da confederação. O alarme de incêndio disparou e todos correram para o saguão. Alguns, de cueca. Entretanto não houve sinal de fogo.

Corrida maluca
Zagallo foi motivo de riso na concentração da seleção ao fugir de um ganso, que disparou na direção do coordenador, como se tentasse atacá-lo.


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