DO ENVIADO A PUERTO LA CRUZ

Depois de dias de sol e calor, a chuva chegou à Venezuela e ameaça os jogadores da seleção brasileira, mais sujeitos a sofrer contusões com esse tempo.
No treino de anteontem, a chuva começou com a bola rolando. Os jogadores participaram então de um rachão descontraído, com direito a ""peixinhos" nas celebrações de gol.
O acanhado ""CT" onde a seleção treina ficou cheio de poças e lama à sua volta, o que complicou a vida de membros da delegação brasileira. Nem o público que se acostumou a ver os treinos atrás de grades de proteção compareceu em grande número. Há previsão de chuvas para os próximos dias em quase todo o país. Mesmo assim, o calor continua forte.
""É como jogar em Belém ou Manaus. Mas a seleção se preparou bem para isso, com nutricionista, com a reposição líquida dos atletas", falou o preparador físico Paulo Paixão.
Apenas três atletas do elenco de Dunga atuam no Brasil no momento (Alex Silva, Josué e Kléber). Os demais pegam temperaturas baixas na Europa em quase toda a temporada.
""Somos brasileiros. Estamos acostumados e não estranhamos o calor", minimizou Helton, goleiro do Porto, de Portugal.
A organização da Copa América também deve sofrer prejuízos com as chuvas. Isso porque elas complicam o andamento das obras de estádios, quase todas atrasadas. (RBU)


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