São Paulo, Sábado, 26 de Junho de 1999
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Piloto vira "marca" na McLaren

do enviado a Magny-Cours

Um carro pintado com a marca "David" fica lado a lado com outro, que leva o logotipo "Run Free" (em inglês, corra livre). Quem assistir pela TV ao treino classificatório para o GP da França, hoje, pode até se deparar com esse cenário.
Pela primeira vez na temporada, a F-1 corre em um país sob o veto à propaganda de cigarro. E o treino livre de ontem, no circuito de Magny-Cours, revelou as estratégias que as equipes adotaram para tentar minimizar os efeitos da legislação ao longo de todo o ano.
O campeonato terá pelo menos mais dois GPs em países que adotam leis anti-tabagistas, Inglaterra e Alemanha, onde os layouts de ontem voltarão a aparecer.
Atual campeã do mundo, a McLaren escolheu pintar nos carros os nomes de seus pilotos -Mika (Hakkinen) e David (Coulthard)- onde normalmente fica a marca de cigarros West, sua principal patrocinadora. A Williams foi mais conservadora: WilliamsF1 no lugar da marca Winfield.
Na BAR, o problema é dobrado: os carros trazem duas marcas de cigarros. A equipe modificou um pouco o desenho das marcas 555 e Lucky Strike e pintou o slogan "Run Free" em seus aerofólios.
Já a Jordan repetiu a linha dos últimos anos. Nos espaços da marca Benson & Hedges, pintou o bordão "Buzzin & Hornets", algo sem um significado definido.
Todas as "brincadeiras" seguem a programação gráfica das marcas originais, deixando claras as referências ao cigarro. (FSx)

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