|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Nova geração joga por sua 1ª conquista
Na final da Liga Mundial de vôlei, contra a anfitriã Sérvia, Bernardinho testa poder de decisão de Bruno, Lucas e Vissotto
Com a melhor campanha na competição, um só revés em 15 jogos, seleção tem último desafio, diante de oponente que manteve base de 2008
DA REPORTAGEM LOCAL
Renovada, a seleção brasileira masculina encara uma velha
conhecida hoje, na final da Liga
Mundial de vôlei, a Sérvia.
Stankovic, Nikola Grbic e,
principalmente, o ponteiro
Ivan Miljkovic continuam há
anos dando sustentação à equipe europeia. Os dois últimos
são remanescentes da seleção
medalha de ouro nos Jogos
Olímpicos de Sydney-2000, então ainda como Iugoslávia.
A final da competição, hoje,
guarda algumas semelhanças
com a decisão da Liga de 2005.
A geopolítica da época colocava os brasileiros diante de
Sérvia e Montenegro. Naquele
ano, como agora, as finais foram disputadas em Belgrado.
Vários dos sérvios que estarão em quadra a partir das 15h
estavam lá, assim como poucos
brasileiros: o líbero Escadinha,
o meio de rede Rodrigão e o
ponteiro e capitão Giba -o
central, com dores no ombro
esquerdo desde anteontem, é
dúvida para a final.
Na oportunidade, o título ficou com os brasileiros, 3 sets a
1, de virada. "Recordo-me bem
dos apitos da torcida e do momento de estourar o champanhe, após vencer a partida", relembra Giba, feliz com a coincidência. "As coisas se repetem.
Foi bom a Sérvia ter ganhado
de Cuba. Vai ter mais gente no
ginásio e a festa vai ficar boa."
Para chegar à decisão, a equipe do técnico Bernardinho não
deu chances à Rússia na semifinal de ontem: 3 sets a 0 (25/17,
25/21 e 25/21), em apenas uma
hora e 12 minutos. Com 16 pontos, três deles no saque, Giba foi
o principal pontuador do jogo.
"Estou mais que satisfeito e
aliviado. Estou surpreso em como o time reagiu à pressão",
festejou Bernardinho após a vitória. O técnico também relembrou a Liga de quatro anos
atrás: "Vamos reeditar aquela
final. Espero novamente um ginásio lotado e uma festa bonita.
Vai ser bom para esse time,
num início de trabalho, enfrentar uma situação como essa".
As maiores apostas da nova
seleção são o levantador Bruno
(filho de Bernardinho), o meio
de rede Lucas e o oposto Leandro Vissotto, todos titulares.
O Brasil, atual vice-campeão
olímpico (caiu ante os EUA em
Pequim), chega à final com a
melhor campanha entre todos
os participantes da Liga. A
equipe perdeu apenas uma partida na fase classificatória, contra a Finlândia, fora de casa.
Depois do jogo de ontem, os
brasileiros viram a classificação Sérvia diante de Cuba.
Num jogo mais duro do que a
semifinal brasileira, os europeus marcaram 3 a 1, de virada
(18/25, 25/13, 25/21 e 27/25).
O jogo exibiu força do astro
sérvio Miljkovic. Sozinho, o
atacante de 2,06 m foi responsável por 26 pontos (mais que
um set inteiro). Ele é o principal pontuador da fase final da
Liga, com 60 pontos.
Bernardinho sabe o que enfrentará: "É o mesmo time dos
Jogos Olímpicos [de 2008],
com um levantador muito experiente e com um oposto
[Miljkovic], que serve como referência. Os ponteiros também
estão bem. Estamos atentos."
NA TV - Brasil x Sérvia
Sportv, ao vivo, às 15h
Texto Anterior: Indy: Castro Neves sai em terceiro no Canadá Próximo Texto: Frase Índice
|