DA SUCURSAL DO RIO

O diretor-executivo da Racional, Marcos Santoro, disse que a pista foi projetada com oito raias por exigência da RioUrbe, empresa municipal responsável pela licitação do estádio João Havelange.
"Cumprimos o que nos foi pedido na licitação, mas não sei qual foi a premissa utilizada pelo município para chegar a este número", disse Santoro, diretor da empresa, que lidera o consórcio que venceu a licitação da primeira fase da obra.
Além da Racional, a Recoma e a Delta trabalham no local.
A RioUrbe informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que exigiu a construção das oito raias na licitação, porque, ""quando o projeto foi concebido, o padrão estabelecido pela Iaaf [Associação Internacional das Federações de Atletismo]" era este.
A Riourbe informou que decidiu aumentar o número de raias só após a Iaaf ter solicitado que as retas das pistas dos 100 metros rasos tenham 9 ou 10 raias. Segundo a nota da empresa, ""em Pequim, por exemplo, serão 10 raias. Em Atenas, a pista tinha nove raias".
Apesar do aumento do número de raias, o diretor-executivo da Racional disse que o estádio não precisou ser quebrado adequar o novo projeto.
""Deu tempo de inserir nos projetos a recomendações da Iaaf sem derrubar nada que já havia sido feito", disse Santoro.
Ele acredita que o pedido da Iaaf foi aceito pela Prefeitura do Rio porque a cidade na época era candidata a ser sede os Jogos Olímpicos de 2014.
O diretor disse que o consórcio está pleiteando com a prefeitura incremento de R$ 30 milhões por causa do aumento do preço do aço em 2004. (SR)


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