São Paulo, sexta-feira, 26 de agosto de 2005

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Reservas novatos e experientes produzem mais

DA REPORTAGEM LOCAL

Rogério e Fábio Costa ficaram fora de poucos jogos. Marcos disputou menos da metade das partidas de seu time. Henao e Mauro dominaram a meta santista na maior parte do turno.
A quantidade para a comparação varia, mas em todos os casos os goleiros reservas dos grandes paulistas, sejam veteranos ou novatos, ostentam números melhores do que os astros no Nacional.
No Palmeiras, Sérgio, 35, tem uma média de 1,36 gol sofrido por partida, desempenho 22% melhor do que o do pentacampeão Marcos.
Mesmo quando falha, como no gol do São Caetano em vitória palmeirense anteontem, Sérgio é prestigiado. "Foi um erro, porém, quando você ganha, essas falhas acabam sendo encobertas. Mas quem não erra?", afirma o veterano.
O quarto goleiro corintiano no Campeonato Brasileiro é o único que ostenta números dignos de um jogador da posição de time grande.
Ele defendeu a meta do clube nos últimos três jogos (um deles pela Sul-Americana) e foi vazado apenas duas vezes -média de 0,67.
Rogério só ficou fora de dois confrontos do São Paulo no Brasileiro. No único que foi substituído por Roger, seu "eterno reserva", viu o companheiro fazer uma das melhores atuações deste Nacional. Na vitória são-paulina de 2 a 0 sobre o Flamengo, Roger fez, segundo o Datafolha, nove defesas, ou mais do que o triplo da média de intervenções do titular da meta da equipe.
Se está longe de ser confiável, o garoto Saulo, 20, pelo menos mostra mais trabalho que o antecessor Mauro. O primeiro tem média de 4,2 defesas por jogo, contra 2,9 do segundo. (PC)


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