DA REPORTAGEM LOCAL

A Polícia Federal criou uma comissão para investigar os sites clandestinos de aposta que atuam no país. Dois endereços eletrônicos eram utilizados no esquema que fraudava resultados do Brasileiro, Paulista e Libertadores.
Um dos sites (www.aebet.com) saiu do ar ontem.
"Essa investigação é da Polícia Federal. Foge da competência da nossa. Vai correr em separado, mas as duas estão relacionadas. Haverá troca de informações", informa Roberto Porto, promotor do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público.
"Tudo o que estamos investigando vai gerar uma série de braços", completa o promotor.
De acordo com Porto, a partir das investigações da Polícia Federal será possível determinar quem são os proprietários dos sites ilegais de aposta e onde estão localizadas as suas sedes.
"Esses sites são ilegais. Isso é contravenção", diz o promotor.
Pela investigação do Gaeco, os sites de apostas eram vítimas do esquema que fraudava os resultados dos jogos. Edílson Pereira de Carvalho atuava nas partidas em benefício das apostas feitas por Nabil Fayad em conluio com mais três donos de casas de bingo.
Segundo o mandado de prisão contra Carvalho e Fayad, expedido pela juíza Antônia Brasilina de Paula Farah, de Jacareí (SP), "a organização criminosa lucra quantia exorbitante com suas manobras fraudulentas, aproximadamente R$ 400 mil por partida".
Edílson, em depoimento à PF, confessou que recebia R$ 10 mil por resultados arranjados.


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