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RÉGIS ANDAKU
Chega!
Talvez a culpa pelo tênis nacional não sair do lugar seja deste jornal, tão crítico; melhor falar de outra coisa?
O NOBRE leitor não repara, mas
este colunista já foi "acusado" de tudo, por todos.
Principalmente de ser alguém "do
contra". Tem sido assim ao longo
dos anos, especialmente nestes últimos, enquanto a decadência do tênis nacional não encontra fim.
Antes, este espaço recebia críticas,
grosseiras até, por supostamente
defender em demasia Nelson Nastás. E/ou por ignorar movimento
contrário a ele -como se coubesse a
este espaço ser panfletário ou político, algo até certo ponto comum em
espaços de mídia ligados ao tênis,
mas não em um jornal sério.
Depois, Jorge Lacerda da Rosa
com plenos poderes, esta coluna
causou calafrios quando, em um
momento em que seus próprios
apoiadores começaram a questioná-lo, pedia aos novos opositores que
deixassem o homem trabalhar. O dirigente, antes crítico, gostou, mas o
resto perguntava por quanto esta
coluna havia se vendido -algo comum no tênis nacional, mas inconcebível neste espaço e neste jornal.
Quando a coluna criticava Gustavo Kuerten, era antipatriota; quando criticava Flávio Saretta, em nada
ajudava. Quando desconsiderava Ricardo Mello, atrapalhava. Quando
questionava Thiago Alves, nada
construía. Quando duvidava do time
da Davis, causava desarmonia.
E agora que este colunista tentava
dividir com seus leitores as angústias de mais um ano fora da elite do
tênis? E agora que a busca era por
tentar entender por que tudo aconteceu como aconteceu? Melhor deixar para outra oportunidade.
Provavelmente os críticos deste
crítico têm razão: talvez a culpa pelo
tênis nacional não sair do lugar nestes últimos anos seja deste jornal e,
especificamente, deste colunista. E
de alguns colegas, igualmente críticos, que apenas atrapalham o desenvolvimento do tênis brasileiro (sim,
são termos usados aqui e ali, meio
escondidos, meio abertamente).
Então tá combinado: este espaço
vai falar de coisas que de fato funcionam, de tenistas que realmente satisfazem o torcedor e inspiram o leitor. Vai deixar de fazer criticas aos
pobres injustiçados e falar, vamos
ver, do Torneio de Bancoc, ou Mumbai. Quem sabe assim o Brasil não
volta ao Grupo Mundial da Davis?
EM SÃO PAULO
A Unisys Arena recebe neste fim
de semana o Tennis Business 2007,
evento que pelo quarto ano consecutivo vai reunir as principais marcas do tênis nacional e fomenta negócios na área. Sábado a partir das
12h, e domingo a partir das 9h. Vale
uma visita.
PELO BRASIL
Caio Zampieri faturou o título do
Future de Sorocaba ao derrotar
Franco Ferreiro na decisão. No feminino, Carla Tiene ficou com o vice no Future de Itajaí. Perdeu a final para a argentina Verônica Spiegel. Nesta semana, Recife recebe
outro Future masculino nas quadras do Squash Tennis Center.
reandaku@uol.com.br
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