São Paulo, sábado, 26 de setembro de 2009

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Com Grosjean, F-1 "revive" farsa da corrida de 2008

DA ENVIADA A CINGAPURA

O "day after" da Renault após perder dois de seus patrocinadores por causa do escândalo causado pelo acidente proposital de Nelsinho Piquet no GP de Cingapura do ano passado não poderia ter começado de maneira mais inesperada.
A primeira sessão de treinos livres tinha 41 minutos quando Romain Grosjean, substituto do brasileiro no time, fez a F-1 praticamente rever os momentos ocorridos há um ano.
Na mesma curva 17, o piloto francês perdeu o controle do carro, tocou no muro do lado direito, rodou e só parou ao encostar no muro do outro lado.
"Na hora que você vê aquilo, já começa a pensar no que vai dizer para a imprensa", falou seu parceiro, Fernando Alonso.
"Foi espetacularmente infeliz que isso tenha acontecido", disse Bob Bell, novo chefe da Renault, que assumiu o posto deixado pelo banido Flavio Briatore. "Na hora comentamos no pit wall: "Não, aí não"."
Grosjean, que desde o início da semana está com uma infecção estomacal e quase foi substituído por Lucas di Grassi, lidou a coincidência com bom humor. "Já que eu bati no mesmo lugar do Nelsinho, pelo menos vamos ver se agora esta história termina", afirmou ele, que nunca tinha pilotado no circuito de rua de Cingapura.
Colocar um fim ao episódio também é o desejo de Bell, que ontem concedeu sua primeira entrevista depois de assumir o novo cargo. "Acho que por um tempo nossa equipe não vai ter a melhor imagem, mas vamos superar isso. A vida segue, e a F-1 não é exceção", declarou o inglês, ainda usando a camisa com a marca da ING, que anteontem anunciou que não mais patrocinará o time. (TC)


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