|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Com Grosjean, F-1 "revive" farsa da corrida de 2008
DA ENVIADA A CINGAPURA
O "day after" da Renault após
perder dois de seus patrocinadores por causa do escândalo
causado pelo acidente proposital de Nelsinho Piquet no GP de
Cingapura do ano passado não
poderia ter começado de maneira mais inesperada.
A primeira sessão de treinos
livres tinha 41 minutos quando
Romain Grosjean, substituto
do brasileiro no time, fez a F-1
praticamente rever os momentos ocorridos há um ano.
Na mesma curva 17, o piloto
francês perdeu o controle do
carro, tocou no muro do lado
direito, rodou e só parou ao encostar no muro do outro lado.
"Na hora que você vê aquilo,
já começa a pensar no que vai
dizer para a imprensa", falou
seu parceiro, Fernando Alonso.
"Foi espetacularmente infeliz que isso tenha acontecido",
disse Bob Bell, novo chefe da
Renault, que assumiu o posto
deixado pelo banido Flavio
Briatore. "Na hora comentamos no pit wall: "Não, aí não"."
Grosjean, que desde o início
da semana está com uma infecção estomacal e quase foi substituído por Lucas di Grassi, lidou a coincidência com bom
humor. "Já que eu bati no mesmo lugar do Nelsinho, pelo menos vamos ver se agora esta história termina", afirmou ele, que
nunca tinha pilotado no circuito de rua de Cingapura.
Colocar um fim ao episódio
também é o desejo de Bell, que
ontem concedeu sua primeira
entrevista depois de assumir o
novo cargo. "Acho que por um
tempo nossa equipe não vai ter
a melhor imagem, mas vamos
superar isso. A vida segue, e a
F-1 não é exceção", declarou o
inglês, ainda usando a camisa
com a marca da ING, que anteontem anunciou que não
mais patrocinará o time.
(TC)
Texto Anterior: Briatore: Afastado, ex-chefe da Renault diz que vencerá no final Próximo Texto: Novo pacote da McLaren decepciona Índice
|