São Paulo, segunda-feira, 26 de setembro de 2011

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Deu tempo

São Paulo acorda após levar 2 a 0, busca empate com o Botafogo nos acréscimos e, agora em 3°, evita que o líder Vasco abra uma vantagem maior


Botafogo 2
Loco Abreu, aos 25min e aos 40min do 1° tempo
São Paulo 2
Henrique, aos 21min, e Rivaldo, aos 46min do 2° tempo



DE SÃO PAULO

Até os 21 minutos do segundo tempo, mesmo os mais otimistas torcedores do São Paulo hesitariam em apostar que o time não sairia derrotado do Engenhão ontem.
A equipe do Morumbi perdia por 2 a 0 para o Botafogo, era dominada e tinha calafrios a cada ataque do rival.
Mas então o goleiro botafoguense falhou, Henrique, que saíra do banco, aproveitou, e o São Paulo acordou.
Conseguiu o empate, com Rivaldo, já nos acréscimos, em lance dos menos comuns: uma assistência de goleiro, em cruzamento de Rogério.
Mas não escapou de cair na tabela do Brasileiro -de segundo para terceiro- e de se distanciar um pouco da ponta. Agora, são três pontos de desvantagem para o Vasco.
Beneficiado pelo empate no Engenhão, a equipe cruz-maltina virou líder também por pontos perdidos, posto que pertencia ao Botafogo -tem quatro pontos e um jogo a mais que o rival carioca.
Ou seja, não faltam motivos para o time da casa lamentar. Desde o início, o Botafogo soube aproveitar os desfalques são-paulinos e as escolhas do técnico Adilson Batista para substituí-los.
Denilson, que entrou no lugar de Casemiro, suspenso, não tinha velocidade para acompanhar as investidas de Maicosuel. Dentro da área, Xandão, na vaga de João Filipe, não passava confiança.
Para completar, o ataque, com Marlos e sem centroavante devido à ausência de Dagoberto, esteve inócuo.
Armado para jogar nos contragolpes, o São Paulo virou vítima da própria arma. Aos 25min, Maicosuel passou por Denilson sem ser incomodado, foi à linha de fundo e rolou para Loco Abreu, livre na pequena área, empurrar.
O uruguaio ampliou 15 minutos depois. Sem sua tradicional cavadinha, cobrou pênalti rasteiro, no canto oposto ao que Rogério escolheu.
No início do segundo tempo, Loco Abreu desperdiçou, da pequena área, chance incrível que certamente definiria o triunfo botafoguense.
Então, veio a reviravolta.
Adilson colocou Henrique para, enfim, ter centroavante. E foi em jogada típica de homem de área, um rebote do goleiro, que ele diminuiu.
No desespero do fim da partida, o São Paulo teve falta nos arredores da área. Rogério foi para a cobrança. Optou pelo cruzamento e pôs a bola na cabeça de Rivaldo.
O mesmo Rivaldo que ainda perdeu a chance de decretar a virada e que reclamou do lugar cativo na reserva.


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