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São Paulo, domingo, 26 de outubro de 2003

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Torneio curto destrói projeto de "forasteiros"

DA REPORTAGEM LOCAL

Nem sempre as equipes de São Paulo tiveram tal domínio no Nacional feminino.
Na primeira edição, em 1998, o Fluminense, do Rio, levou o título. Dois anos depois, outro time "forasteiro", o Paraná, ergueu a taça. Um terceiro time carioca, o Vasco, foi campeão nacional, sob o comando de Maria Helena Cardoso. Nas duas primeiras vezes, o técnico era Antonio Carlos Vendramini, atualmente no Ourinhos.
Em 2002, o treinador se embrenhou em outro Estado. À frente de um time de Mato Grosso do Sul, o Dom Bosco, cumpriu campanha honrosa e acabou em quinto lugar.
E, apesar do bom trabalho nos outros Estados, viu essas equipes fecharem as portas.
"Não vale a pena uma empresa manter um time durante o ano inteiro para jogar dois meses de Nacional, pois é muito oneroso. Esse foi o caso do Dom Bosco", explica Vendramini, apontando para um defeito grave no país: somente São Paulo conta com um Estadual competitivo.
Para ele, esse foi o grande problema desses times. Mesmo o Paraná, sua experiência mais bem-sucedida, de 1999 a 2001, sofreu muito com o problema. O clube chegou a disputar um Paulista por Carapicuíba, em 1999, e um Estadual do Rio pela Mangueira, em 2000. (ALF)


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