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Basquete
NBA aprova replay para tirar dúvida de arbitragem
Uso de recurso eletrônico servirá para ajudar juízes da liga norte-americana em lances próximos à linha de 3 pontos
Medida é aprovada por donos de franquias, mas treinadores já temem que utilização de VT faça as partidas atrasarem muito
DA REPORTAGEM LOCAL
A direção da NBA aprovou o
uso de replay para que a arbitragem tire dúvida em lances
mais polêmicos. A iniciativa foi
aprovada pelos dirigentes das
franquias durante sua reunião
anual, celebrada em Nova York.
Pela nova regra, que valerá a
partir da temporada que começa na terça, a arbitragem poderá rever jogadas em que tenha
que determinar se um arremesso foi de dois ou de três pontos.
O recurso eletrônico também será utilizado para determinar se uma falta foi cometida
sobre o adversário antes ou depois da linha de três pontos.
Técnicos crêem que a mudança irá diminuir o índice de
erros. "É realmente um aspecto
importante [o uso do recurso
eletrônico]", opinou Phil Jackson, do Los Angeles Lakers.
Na reunião dos proprietários
das equipes também ficou decidido que os juízes poderão fazer uso do replay para corrigir
falhas do cronômetro nos segundos finais de cada período.
Essa mudança foi uma reação das franquias a um lance
polêmico ocorrido no segundo
confronto das semifinais do
Leste, entre Detroit e Orlando,
na última temporada.
No final do terceiro quarto,
Chauncey Billups, do Detroit,
recolocou a bola em jogo com o
relógio marcando pouco mais
de cinco segundos para o fim.
O problema é que o cronômetro parou em quatro segundos. O armador conduziu a bola
e acertou a cesta. Apesar de
uma marcação informal feita
pela TV ter mostrado que o
tempo já havia sido finalizado,
a cesta foi validada. O Detroit
venceu a partida por 100 a 93 e
o mata-mata por 4 a 1.
O sistema aprovado agora
pela direção da NBA já é utilizado em outras modalidades.
No tênis, os atletas podem
pedir a revisão de até três bolas
polêmicas por set. O árbitro
reavalia o lance pelo telão e pode reconsiderar sua decisão.
No futebol americano o juiz
tem autonomia de rever os lances. O problema, para o basquete, é que muitas vezes tais paralisações atrasam a partida.
"Isso demanda talvez 15 minutos extras nas partidas [de
futebol americano]. Claro que
isso seria preocupante para
nós", teme Phil Jackson.
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