São Paulo, quarta-feira, 26 de outubro de 2011
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Com veteranos e novatos, Brasil ganha medalha mil GINÁSTICA Caçula se destaca, e equipe masculina conquista ouro inédito
DA ENVIADA A GUADALAJARA Uma mescla de veteranos precisos e novatos determinados levou ontem o Brasil a um resultado inédito para a ginástica artística. Pela primeira vez, a equipe masculina subiu ao topo do pódio nos Jogos Pan-Americanos. Medalha simbólica, a de número mil do país em Pans. "A gente agora tem uma equipe, e quem está dentro sabe que não pode se acomodar porque outro pode aparecer e pegar o lugar. Conquistamos o nosso objetivo e agora queremos classificar a equipe para Londres", afirmou Diego Hypólito, 25, finalista no solo e no salto. O Brasil marcou 346.100 pontos. Porto Rico levou a prata com 344.850, e os EUA, o bronze com 342.000. Em uma equipe com medalhistas mundiais como Diego e Arthur Zanetti, 21, quem roubou a cena ontem foi o pequenino Sérgio Sasaki. O mais jovem ginasta da equipe brasileira, de 19 anos, ficou em primeiro lugar na classificação do individual geral -disputa de todos os aparelhos- e se classificou também para finais de solo, cavalo com alças e paralelas. Sasaki quase ficou fora da equipe por causa de uma lesão no pé. Só começou a treinar para a prova de solo no Mundial de Tóquio, na segunda semana deste mês. Ontem, competiu sentindo dores. "Eu estou feliz, venho de lesão há pouco tempo, me machuquei no começo do ano. Estar na equipe já era uma grande vitória", disse. "Competir com dor e saber que estou em primeiro no individual e em muitas finais é ótimo. Mas o objetivo principal foi conquistado: ser campeão. É para mostrar que o Brasil não parou, que há uma grande remessa de atletas bons vindo aí. Temos de ter mais Arthur Zanettis e Diegos Hypólitos", declarou. Petrix Barbosa também foi à final do individual geral, e Zanetti, nas argolas. O time agora busca a vaga em Londres-12, em pré-olímpico em janeiro. No Mundial, não conseguiu ficar entre os oito primeiros e se classificar. Nos últimos dois Pans, a equipe masculina havia batido na trave. A euforia de ontem substituiu a frustração da feminina, que ficou só em quinto. (MARIANA LAJOLO) Texto Anterior: Federação vê 'incidente' e pede investigação Próximo Texto: Futebol: Seleção feminina vence o México por 1 a 0 e tentará o tri Índice | Comunicar Erros |
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