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São Paulo espera STJD para escalar time
Tribunal volta hoje a julgar Borges, Dagoberto e Jean após condená-los, em 1ª instância, a três partidas de suspensão
Equipe, que já tem Miranda e Richarlyson como baixas contra o Goiás, espera que ao menos o lateral-direito seja liberado para o duelo
DA REPORTAGEM LOCAL
A escalação do São Paulo, que
enfrentará o Goiás no domingo,
em Goiânia, não dependerá
apenas das escolhas de Ricardo
Gomes, mas principalmente
dos julgamentos de Borges, Dagoberto e Jean, hoje, no STJD.
Há uma semana, os três jogadores, expulsos no duelo contra
o Grêmio, foram condenados
pela terceira comissão disciplinar do tribunal a três partidas
de suspensão cada um.
O departamento jurídico do
São Paulo entrou com recurso
contra a decisão e, hoje, o lateral-direito e os atacantes serão
julgados pelo pleno -a segunda
instância do STJD-, que proferirá a sentença definitiva.
Se for mantida a decisão da
comissão disciplinar, os três
atletas não poderão enfrentar o
Goiás. O problema é que o time
do Morumbi já tem desfalques
certos: Miranda e Richarlyson,
que estão suspensos.
O São Paulo espera ao menos
a liberação de Jean, que foi condenado por "ato desleal" -uma
infração com penas mais amenas-, mas recebeu a mesma
suspensão de Dagoberto, punido por "jogada violenta", e Borges, acusado de agressão e condenado por "ato hostil".
"Se as coisas ocorrerem naturalmente, teremos os jogadores de volta. Pelo menos o Jean,
o único jogador em todo o Brasileiro que foi condenado à pena máxima por ato desleal", declarou Ricardo Gomes.
O clube tricolor também se
esforça para que a suspensão de
Dagoberto seja reduzida, enquanto considera a pena de
Borges irreversível -até o atacante comemorou sua condenação por apenas três jogos.
O julgamento dos três atletas
não será o único em que o São
Paulo será protagonista hoje.
Na pauta do pleno do STJD
também consta o julgamento
da perda de mando de campo
do time do Morumbi na última
rodada do Brasileiro, contra o
Sport, em 6 de dezembro.
Pela decisão em primeira
instância, o São Paulo foi condenado a não jogar no Morumbi porque um torcedor invadiu
o gramado do estádio durante o
duelo contra o Internacional,
no final de outubro.
Na semana passada, uma liminar permitiu ao clube seguir
vendendo ingressos para o último jogo do time na temporada.
O diretor de futebol do São
Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, disse que, caso persista a
pena, o jogo será realizado no
interior paulista. A tendência é
que ocorra no estádio Santa
Cruz, em Ribeirão Preto, cuja
capacidade é de 40 mil pessoas.
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