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Melhores do Nacional têm dura batalha em 2011
LIBERTADORES
Brasileiros disputam vagas nos dois "Grupos da Morte"
RODRIGO BUENO
ENVIADO ESPECIAL A ASSUNÇÃO
A luta pelo título brasileiro
é uma das mais acirradas da
história, e é bom os três primeiros colocados se acostumarem com dificuldade.
O sorteio dos grupos da Libertadores de 2011 foi extremamente benéfico para Internacional e Santos. As duas
equipes foram colocadas como cabeças de chave.
Já os três primeiros colocados do Nacional terão autênticas pedreiras, e é muito
possível que vice-líder e terceiro (hoje Corinthians e Cruzeiro) se enfrentem logo em
um dos dois "Grupos da Morte" do torneio continental.
"Acho que o campeão brasileiro e o campeão argentino
deveriam ser cabeças de chave. Mas você conhece a Conmebol, não é? Fiquei sabendo ontem à noite da mudança [apenas dois brasileiros
foram cabeça de chave, não o
melhor do país]. Mas todo jogo é difícil em Libertadores",
disse Andres Sanchez, presidente corintiano.
O campeão brasileiro enfrentará Argentinos Juniors,
Nacional (URU) e América
(MEX). O vice pegará um forte time argentino (Vélez ou
Estudiantes), um paraguaio
e possivelmente o terceiro colocado do Brasileiro-10.
O presidente santista, Luis
Alvaro de Oliveira Ribeiro,
até brincou com a situação.
"Estava com o Andres e o
Marcelo Penha [assessor da
presidência do Fluminense],
e eles estavam pensando em
entregar o título para o Cruzeiro para pegar um grupo
mais fácil." Depois disse sorridente: "É brincadeira".
Luis Alvaro gostou do grupo do Santos [5], em todos os
sentidos. "As viagens são
curtas e não têm altitude.
Não queria México nem Bolívia", afirmou o dirigente santista, que prometeu contratar
reforços de peso. "Temos alguns jogadores experientes
no elenco, mas vamos trazer
alguns reforços com experiência internacional."
Andres Sanchez, ao contrário, promete manter a base. "Fizemos uma logística
muito boa neste ano, com
voos fretados e tudo o mais.
Fizemos uma grande campanha, melhor tudo e perdemos logo nas oitavas. O que
aprendemos é que temos que
manter uma base de um ano
para o outro. Talvez numa
chave mais forte o time fique
mais pronto e seja melhor."
O presidente do Inter, Vitório Píffero, não festejou o
sorteio favorável ao clube e
cutucou o Grêmio, que luta
por vaga no torneio e que poderia cair no Grupo 6, da
equipe. "Seria até mais fácil
se tivesse o Grêmio", falou.
Foram colocados como cabeças de chave, além de Santos e Inter, Peru 1, Junior Barranquilla (Colômbia), Argentinos Juniors, Caracas, Argentina 2 e Equador 1.
Nos últimos anos, os cabeças de chave eram divididos
entre argentinos e brasileiros, exceção feita à LDU,
campeã de 2008.
O jornalista RODRIGO BUENO viajou a
convite do banco Santander
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