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Precocidade é fato comum na modalidade
DA REPORTAGEM LOCAL
Desde o final dos anos 50,
quando o americano Bobby
Fischer, morto em 2008, assombrou o mundo ao se tornar grande mestre aos 15
anos, a precocidade virou um
ingrediente quase corriqueiro no xadrez profissional.
Mas, após cinco décadas,
os feitos de enxadristas adolescentes continuam a impressionar. Foi uma mulher,
a húngara Judit Polgar, que
depois se revelaria a maior
jogadora da história, a responsável por derrubar a
marca de Fischer no início da
década de 1990. Virou grande mestre cerca de um mês
mais jovem que o americano.
Mas o recordista atual foi
ainda mais precoce. Em
2001, o ucraniano Sergey
Karjakin, hoje com 19, tornou-se o mais jovem grande
mestre da história. Conseguiu o título aos 12 anos.
No ano seguinte, foi a vez
do também ucraniano Ruslam Ponomariov, então com
18 anos, ser consagrado o
mais precoce campeão mundial, feito que ainda perdura.
No Brasil, uma marca que
se mostra difícil de ser batida
é a de Henrique Mecking, o
Mequinho. Em 1965, o jogador, que chegou a ser terceiro
do ranking mundial na década de 1970, conquistou o Brasileiro com apenas 13 anos,
façanha que permanece,
mais de 40 anos depois, distante de ser superada.
(CA)
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