São Paulo, sábado, 26 de dezembro de 2009

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Precocidade é fato comum na modalidade

DA REPORTAGEM LOCAL

Desde o final dos anos 50, quando o americano Bobby Fischer, morto em 2008, assombrou o mundo ao se tornar grande mestre aos 15 anos, a precocidade virou um ingrediente quase corriqueiro no xadrez profissional.
Mas, após cinco décadas, os feitos de enxadristas adolescentes continuam a impressionar. Foi uma mulher, a húngara Judit Polgar, que depois se revelaria a maior jogadora da história, a responsável por derrubar a marca de Fischer no início da década de 1990. Virou grande mestre cerca de um mês mais jovem que o americano.
Mas o recordista atual foi ainda mais precoce. Em 2001, o ucraniano Sergey Karjakin, hoje com 19, tornou-se o mais jovem grande mestre da história. Conseguiu o título aos 12 anos.
No ano seguinte, foi a vez do também ucraniano Ruslam Ponomariov, então com 18 anos, ser consagrado o mais precoce campeão mundial, feito que ainda perdura.
No Brasil, uma marca que se mostra difícil de ser batida é a de Henrique Mecking, o Mequinho. Em 1965, o jogador, que chegou a ser terceiro do ranking mundial na década de 1970, conquistou o Brasileiro com apenas 13 anos, façanha que permanece, mais de 40 anos depois, distante de ser superada. (CA)


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