DA REPORTAGEM LOCAL

Mais gastos e mais trabalho. Esses são os principais efeitos práticos que o aumento da delegação feminina traz para o Comitê Olímpico Brasileiro.
O incremento dos custos começa nos uniformes. Segundo os dirigentes, as tradicionais camisetas, bermudas e agasalhos usados pelos homens não são suficientes para as atletas.
"Com as mulheres, a variedade de roupas é maior. Temos que entregar uma calça colada, uma bermuda colada, uma camiseta baby-look e top. No final, acaba custando mais", contou Marcus Vinícius Freire.
A especialização afeta também a área médica. O coordenador-técnico do COB explica que o número de médicas e psicólogas também deve crescer para acompanhar o novo formato da delegação.
Os detalhes logísticos para colocar os competidores na Vila Olímpica de Atenas também precisarão de mais cautela.
Como no Pan de Santo Domingo, em agosto, alguns prédios vão ser reservados só para mulheres. "O problema é que muitas modalidades femininas tem homens como técnicos principais. Aí sou obrigado a separá-los. Isso acaba misturando gente de muitos esportes e atrapalha meus planos", contou Freire. (GR e PC)


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