DA REPORTAGEM LOCAL

Após cumprir a missão de se manter na liderança do Paulista, -26 pontos-, o São Paulo inicia hoje a "operação Libertadores".
O time embarca nesta manhã para a Venezuela, onde na quarta-feira faz sua estréia no torneio, contra o Caracas. Só amanhã, depois de um treinamento já no país vizinho, o técnico Muricy Ramalho vai definir e anunciar o time.
E, para inaugurar março com o jogo internacional, Muricy tem alguns problemas. O primeiro é o goleiro Rogério, convocado para o amistoso da seleção brasileira contra a Rússia. O segundo, o zagueiro Lugano, chamado para defender o Uruguai contra a Inglaterra. Além desses desfalques, Fabão, machucado, foi vetado.
Em compensação, Thiago, que não enfrentou a Ponte Preta por estar suspenso, retorna para jogar ao lado de Alex Dias na frente.
Com a Libertadores, a equipe começa a alternar jogos do torneio sul-americano com o Estadual, que entra na sua fase decisiva -faltam sete jogos para o time do Morumbi. "Tenho que falar com os jogadores sobre isso. Na Libertadores, o espírito é diferente. É um outro tipo de competição. Mas o São Paulo tem jogadores que já foram campeões e estão acostumados. Acredito que não vai ter pressão", falou o treinador.
Atual campeão, o São Paulo integra o Grupo 1, que tem, além do Caracas, o mexicano Chivas e o peruano Cienciano.
A partir dessa semana, o time entrará na fase mais difícil até agora na atual temporada.
Após retornar de Caracas, na madrugada de sexta-feira, o São Paulo volta a jogar pelo Paulista no domingo, contra o São Bento, em Sorocaba. Depois, no dia 8, recebe o Cienciano, pela Libertadores. Aí seus dois rivais na seqüência do Estadual serão equipes que estão diretamente na disputa pelo título: primeiro é o Corinthians, no dia 12. No domingo seguinte, é a vez de pegar, em casa, o Noroeste, melhor clube do interior.
Apesar de se falar em maratona a partir do jogo contra o Caracas, o São Paulo vai realizar em março o mesmo número de jogos que fez em fevereiro: oito.


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