São Paulo, domingo, 27 de fevereiro de 2011

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Santos ouve vaias após 3º revés seguido

PAULISTA Resultado põe equipe sob mais pressão na Libertadores

Santos 1 Elano, aos 43min do 1º tempo São Bernardo 1 Raul, aos 22min do 2º tempo LEONARDO LOURENÇO
ENVIADO ESPECIAL A SANTOS

O torcedor santista imaginava que o jogo contra o São Bernardo, ameaçado pelo rebaixamento no Paulista, era o que o time precisava para reencontrar o moral perdido antes do duelo com o Cerro Porteño, pela Libertadores.
Mas o 1 a 1 com a equipe do ABC, em plena Vila Belmiro, só colocou mais pressão sobre o elenco e a comissão técnica, quatro dias antes do duelo com o líder de seu grupo no torneio continental.
Os problemas do técnico Adilson Batista começaram antes de a bola rolar. Diogo, com gripe, e Arouca, com dores na coxa, foram deixados de fora -o volante preocupa para o jogo de quarta-feira.
Diogo, alvo constante da torcida alvinegra, deu lugar ao jovem Felipe Anderson, que formou o meio com Elano, Adriano e Danilo, este o herdeiro da vaga de Arouca.
O time se mostrou incomodado com as críticas que recebeu durante a semana, após dois resultados ruins -o empate com o Táchira e a derrota para o Corinthians.
A apatia dos últimos jogos foi substituída por muito empenho e algum nervosismo.
Mesmo assim e apesar de ter criado chances, o atual campeão paulista teve enorme dificuldades em marcar na fraca defesa do rival.
Era inegável, porém, que a dupla formada por Neymar e Zé Love levava mais perigo ao adversário do que o sonolento ataque em que Diogo fez companhia ao camisa 11.
"Tivemos várias oportunidades. Poderíamos ter feito quatro gols", disse Neymar.
A equipe, entretanto, só conseguiu abrir o placar aos 43min. Neymar driblou pela esquerda e, quando cortou Leandro Camilo, dentro da área, foi derrubado. Elano bateu o pênalti e converteu.
O lateral Léo minimizou os gols perdidos. "O importante é que a torcida está jogando com o time", disse ele.
Mas o apoio durou só até os 20min da etapa final.
As primeiras vaias surgiram quando Maikon Leite entrou no lugar de Zé Love. O técnico Adilson ouviu o tradicional coro de "burro".
A fúria santista cresceu dois minutos depois, quando Raul empatou a partida.
Os protestos cessaram até o final, quando explodiram de vez. No meio-tempo, o "olé" da torcida visitante preencheu o silêncio da Vila.


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