São Paulo, domingo, 27 de março de 2011

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Chuva e balada atrapalham público do NBB

DE SÃO PAULO

As chuvas em São Paulo e Santa Catarina, as baladas do interior e o congestionamento servem como justificativa para a baixa frequência nos ginásios do nacional de basquete.
Em Assis, no interior paulista, as atrações noturnas competem com as partidas. "Os jovens têm dúvida se vão para a balada ou para o jogo de basquete na noite de sexta-feira", afirma Saulo Ferreira, diretor do Assis.
"Mas pode nevar na cidade, que temos uma média fixa de 2.000 torcedores", estimou Ferreira. O Assis é vice-lanterna na média de público, com 180 pessoas por partida.
Em Araraquara, as chuvas levaram abaixo o ginásio Gigantão, antes do início do NBB, em outubro. Assim, o time manda seus jogos na cidade de Matão, 35 quilômetros distante.
No Rio de Janeiro, o Flamengo chegou a jogar para 174 pagantes na Arena Multiuso, na Barra, na zona oeste, com capacidade para 18 mil pessoas.
"Da zona sul até a arena são duas horas só no trânsito", calcula Cristina Cal- lou, vice de esportes olímpicos do Flamengo.
Para evitar novos fiascos, o clube conseguiu da Sky, que patrocina o Pinheiros, uma reforma para o piso do ginásio da Gávea, na sede do clube.
A capacidade, de 600 pessoas, é inferior à permitida pelo regulamento do NBB (mil torcedores), mas a LNB permitiu que o Flamengo jogasse lá.
Para Kouros Monadjemi, o problema dos ginásios não é só do basquete. "É um problema de todo o Brasil. Vôlei e futsal também sofrem com o mesmo problema", aponta. (DB)


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