DOS ENVIADOS A SANTOS

A chave do jogo de ida da final entre Santos e Corinthians foi, definitivamente, Ronaldo. Melhor passador que o rival e mais eficiente na marcação, o time da casa pecou tanto quanto os corintianos na hora de definir.
O Datafolha somou 15 arremates santistas à meta do goleiro Felipe, sendo sete corretos -46,7% de acerto.
O Corinthians, apesar de ter marcado o triplo de gols, teve êxito em metade de suas oportunidades. Das seis finalizações, o time concluiu bem três. Só Ronaldo tentou três chutes -e acertou dois.
"O que faltou ao Santos foi a bola entrar. E o Corinthians botou três para dentro", resumiu Madson, o melhor do Santos em campo.
O meia de 1,60 m buscou atacar o tempo todo. De 17 dribles tentados, ele levou a melhor sobre o rival em 15. Acertou 51 dos 55 passes, foi o mais caçado do Santos, com cinco faltas recebidas, e acertou o alvo nas duas conclusões que arriscou.
"O jogo mostrou que o Santos teve oportunidades para marcar", lamentou o atacante Roni, apoiado em discurso adotado por seu treinador pouco antes.
Outra diferença significativa no clássico foi a busca pelas jogadas na linha de fundo. Enquanto o Santos tentou 28 vezes esse recurso, o Corinthians o fez em apenas três oportunidades. (PGA E RC)


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