DA REPORTAGEM LOCAL

A belga Justine Henin já tem no currículo três Roland Garros, um Aberto da Austrália e um Aberto dos EUA, mas um eventual título de Grand Slam agora seria o primeiro em "vôo solo".
A líder do ranking se casou com Pierre-Yves Hardenne em novembro de 2002 e incorporou o nome do marido.
E foi como Justine Henin-Hardenne que a belga ganhou seus títulos da mais importante série do tênis mundial e chegou ao topo do ranking pela primeira vez.
No início do ano, Henin, 24, alegou problemas familiares para desistir do Aberto da Austrália. Pouco depois, ela anunciou a separação.
"É diferente neste ano porque um monte de coisa mudou na minha vida", afirmou. "Mas não me sinto triste. Na verdade, eu me sinto bem."
Se vencer Roland Garros novamente, vai se igualar à americana Monica Seles, única a ser campeã três vezes seguidas (de 90 a 92) em Paris na era profissional.
Henin não esconde que o Aberto da França é seu torneio preferido. "É uma longa e bela história entre mim e Roland Garros."
Ela era uma criança quando a mãe a levou para assistir ao torneio pela primeira vez.
A mãe morreu em 1995. Dois anos depois, ela entrou como convidada e conquistou o torneio juvenil.
Este também será o primeiro Grand Slam que Henin disputará na condição de grande estrela da Bélgica, sem precisar dividir os holofotes com Kim Clijsters, 23, que anunciou a aposentadoria no mês passado.
Quem parece mais disposta a atrapalhar os planos de Henin é a americana Serena Williams, 25. Campeã em 2002, ela volta ao torneio após dois anos de ausência.
"Roland Garros é a minha prioridade número um simplesmente porque só tenho um troféu daqui. Ele está se sentindo sozinho e precisa de um amigo", disse Serena, que venceu na Austrália (três vezes), em Wimbledon (duas) e nos EUA (duas). (FI)


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