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Defesa "imita" ataque e expõe o frágil Palmeiras
Setor sofre 12 gols em 7 rodadas e atinge 3ª pior marca do século em Brasileiros
Caio Jr. testa cinco opções diferentes na zaga, que, com lesões e perda de atletas titulares, tem crise parelha à
da linha de frente da equipe
RENAN CACIOLI
DA REPORTAGEM LOCAL
O ataque, que tira o sono do
técnico Caio Júnior, também
desvia outro foco problemático
de um Palmeiras em crise.
Com 12 gols sofridos em sete
rodadas do Brasileiro (média
de 1,71 gol por partida), a zaga
da equipe faz a terceira pior
campanha do clube no século,
incluindo a Série B de 2003.
Apenas o time de 2002 -ano
do descenso à Segundona- e o
de 2006 foram mais vazados
pelos times adversários.
O primeiro, a essa altura do
campeonato, sofrera 14 tentos.
No ano passado, a pífia campanha (uma vitória, um empate e
cinco derrotas) ficou clara na
quantidade de gols levados: 19.
Agora, a equipe não foi vazada somente no empate sem gols
diante do São Paulo.
Não que o ataque não seja, de
fato, um transtorno. Com quatro titulares no departamento
médico -incluindo Edmundo,
que dificilmente terá condições
de enfrentar o Corinthians no
sábado- e um que pediu a conta (Florentín), Caio Júnior tem
apostado em atletas do time B
para preencher as vagas. E até
agora o time fez só nove gols.
Rodrigão, que estava no futebol árabe e é o novo reforço, deverá estrear somente diante do
Náutico, no próximo dia 7.
Para piorar, o que tem dado
errado na frente se repete lá
atrás. Com Dininho lesionado
-deve voltar no clássico- e
David convocado para a seleção
brasileira sub-20, o treinador
precisou escalar cinco formações diferentes na defesa.
Dos que estrearam no campeonato, na vitória por 4 a 2 sobre o Flamengo, por exemplo,
nenhum dos quatro homens do
setor defensivo palmeirense
esteve em campo na última
partida (derrota por 2 a 0 para o
Atlético-PR, no domingo).
Fora a dupla de zaga David e
Dininho, Wendel, até então improvisado na ala direita, deu lugar a Paulo Sérgio -atleta que
mais jogou até aqui junto com o
companheiro do lado oposto do
campo, Leandro (seis vezes),
que perdeu a vaga para Valmir.
Colaborou EDUARDO OHATA,
da Reportagem Local
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