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Brasil usa "falta tática" para aliviar Júlio César
DOS ENVIADOS A JOHANNESBURGO
Parar a jogada longe do gol de
Júlio César. Essa tem sido uma
das táticas da seleção de Dunga
para ter sucesso na Copa das
Confederações, competição
que o time nacional irá decidir
amanhã, às 15h30, contra os
EUA, em Johannesburgo.
Segundo os dados oficiais da
Fifa, mais da metade das faltas
cometidas pela equipe são de
autoria de atacantes e meias
ofensivos. Só o quarteto titular
Luis Fabiano, Kaká, Robinho e
Ramires acumula 26 infrações,
ou 50% das 52 faltas feitas pelo
time até agora no torneio.
Luis Fabiano é o jogador
mais faltoso da seleção, com
dez infrações cometidas.
"Foi uma coisa que aprendi
jogando na Europa. Não são faltas violentas, são táticas", teoriza o jogador do Sevilla.
Depois do centroavante, o jogador mais faltoso do Brasil é
Kaká, com seis faltas.
Ontem, um dia depois da vitória nas semifinais diante da
África do Sul, os titulares novamente não foram a campo.
Apenas os reservas se exercitaram no campo de treinamento
em Soweto. Os jogadores também não deram declarações à
imprensa. A coletiva do técnico
Dunga, marcada para ontem,
foi adiada para hoje, por determinação da Fifa.
Já os jogadores americanos
treinaram e falaram. E o capitão e zagueiro Bocanegra criou
polêmica ao dizer que na primeira fase, quando o Brasil
venceu os EUA por 3 a 0, seu time mostrou excesso de respeito pelos pentacampeões mundiais. Ele promete que amanhã,
na primeira competição masculina adulta da Fifa em que os
EUA são finalistas, seu time será mais ousado.
(EAR E PC)
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