São Paulo, sábado, 27 de junho de 2009

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Brasil usa "falta tática" para aliviar Júlio César

DOS ENVIADOS A JOHANNESBURGO

Parar a jogada longe do gol de Júlio César. Essa tem sido uma das táticas da seleção de Dunga para ter sucesso na Copa das Confederações, competição que o time nacional irá decidir amanhã, às 15h30, contra os EUA, em Johannesburgo.
Segundo os dados oficiais da Fifa, mais da metade das faltas cometidas pela equipe são de autoria de atacantes e meias ofensivos. Só o quarteto titular Luis Fabiano, Kaká, Robinho e Ramires acumula 26 infrações, ou 50% das 52 faltas feitas pelo time até agora no torneio.
Luis Fabiano é o jogador mais faltoso da seleção, com dez infrações cometidas.
"Foi uma coisa que aprendi jogando na Europa. Não são faltas violentas, são táticas", teoriza o jogador do Sevilla.
Depois do centroavante, o jogador mais faltoso do Brasil é Kaká, com seis faltas.
Ontem, um dia depois da vitória nas semifinais diante da África do Sul, os titulares novamente não foram a campo. Apenas os reservas se exercitaram no campo de treinamento em Soweto. Os jogadores também não deram declarações à imprensa. A coletiva do técnico Dunga, marcada para ontem, foi adiada para hoje, por determinação da Fifa.
Já os jogadores americanos treinaram e falaram. E o capitão e zagueiro Bocanegra criou polêmica ao dizer que na primeira fase, quando o Brasil venceu os EUA por 3 a 0, seu time mostrou excesso de respeito pelos pentacampeões mundiais. Ele promete que amanhã, na primeira competição masculina adulta da Fifa em que os EUA são finalistas, seu time será mais ousado. (EAR E PC)


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