São Paulo, segunda-feira, 27 de junho de 2011

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Receita de clube para degola é igual à brasileira

DE BUENOS AIRES
DOS ENVIADOS A LOS CARDALES


A rota do River Plate até o rebaixamento foi semelhante à dos grandes clubes brasileiros que passaram por igual sofrimento.
Os erros começam de cima, de decisões equivocadas de cartolas, e invariavelmente contaminam comissão técnica e atletas.
Desde que ganhou seu último título nacional, em 2008, o River entrou num caminho sem volta rumo ao descenso. Vendeu seus principais atletas (ainda que alguns continuassem no clube), endividou-se e contratou mal.
As dívidas do clube somam R$ 35 milhões. Pouco se comparado ao futebol brasileiro (o Flamengo deve dez vezes mais), mas um valor quase impagável para padrões argentinos.
Jovens talentos, como o meia Erik Lamela, 19, e o atacante Funes Mori, 20, estão nas mãos, respectivamente, dos agentes Pini Zahavi e Kia Joorabchian.
Imprensa e torcida dividem igualmente a culpa pelo vexame entre o presidente do clube, Daniel Passarella, e seu antecessor, José Maria Aguilar. Passarella declarou que só deixa seu cargo morto.
O time teve cinco técnicos nos últimos três anos: Diego Simeone, Nestor Gorosito, Leonardo Astrada, Angel Cappa e Juan José Lopez, o atual. À exceção de Cappa, ex-jogadores com títulos pelo clube.
Mas nenhum deles fez o time jogar bem. Ontem, no empate em 1 a 1 com o Belgrano que selou o rebaixamento, o River mostrou os mesmos erros. E teve de lidar com o nervosismo.
Pavone fez 1 a 0, mas perdeu pênalti. E o empate saiu de um erro infantil da zaga do River.0 (LF, MF E SR)


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