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Por família, Tevez já ensaia o adeus
Argentino diz querer ficar no país, mas violência da torcida no sábado pode justificar sua provável saída
MÁRVIO DOS ANJOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Carlitos Tevez diz querer ficar. Mas a família se assustou
com a violência de sábado,
quando torcedores amassaram
o carro em que estavam sua
mulher, Vanesa, e sua filha,
Florencia, 1. Tevez acha difícil
ficar, porque "essas coisas são
difíceis de esquecer". Mas, em
casa, quem manda é ele.
O astro do Corinthians preparou a torcida corintiana para
um adeus, que, se já parecia
próximo, pode ter se acelerado
com a crise no Brasileiro.
Tevez confirmou que jogará
no Recife, domingo, contra o
Santa Cruz, mas mandou seu
recado. "É muito difícil ficar.
Tenho que esperar um pouco
mais, Florencia está assustada,
minha mulher também. Quero
ficar, mas não consigo ver minha família triste", afirmou.
Soa como um banho de água
fria logo no dia seguinte ao pedido mútuo de desculpas entre
a Gaviões, principal organizada
do time, e o astro. "Eles me disseram que não tinham me xingado, e eu disse que errei quando pedi silêncio, mas não me
arrependo do que fiz."
Indagado sobre as críticas da
diretoria a respeito da folga para resolver problemas pessoais
na Argentina, foi sarcástico.
"No Corinthians, estive com
o Alberto Dualib por três ou
quatro vezes. Se ele queria saber porque fui à Argentina, tem
que falar comigo. Ele tem meu
telefone celular e não ligou."
Quando perguntado sobre
que "várias propostas" seriam
as que citou depois do jogo, Tevez foi irônico, mas fez média.
"Vocês que dizem. Chelsea, Sevilla, Manchester e Inter... só
não vou para Palmeiras, São
Paulo e River Plate."
Quem também pode sair é
Rafael Moura, que deve se encontrar com emissários do
Gimnástic, da Série A da Espanha, nesta semana. Para o jogo,
Roger e Bruno Octávio, que estavam machucados, já estão à
disposição do técnico Geninho.
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