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Seleção de vôlei cai pela 4ª vez seguida e fica até sem o bronze
China vence, e time feminino desaba do ouro para o 5º lugar no Grand Prix
DA REPORTAGEM LOCAL
A distância do pódio era
grande. Para ficar com o bronze
no Grand Prix de vôlei, a equipe
brasileira, que ganhara o torneio de 2004 a 2006, precisava
vencer e contar com uma combinação improvável de resultados. As outras seleções contribuíram. O Brasil não.
O time entrou em quadra dependendo apenas de seu esforço para subir ao pódio, mas,
mais uma vez, não soube controlar os nervos. Foi massacrado pela China, por 3 sets a 0
(25/21, 25/21 e 25/13), e terminou em quinto, sua pior campanha no torneio desde 2003.
Sob o comando de Zé Roberto Guimarães, a seleção só havia ficado sem medalha em Atenas-2004. O Brasil também
nunca experimentara uma seqüência de quatro derrotas seguidas em uma competição internacional com o treinador.
"Jogamos bem no primeiro
set, mas, a partir do segundo,
perdemos a concentração. No
terceiro, a equipe saiu completamente do jogo", resumiu a levantadora e capitã Carol.
Se conseguisse, por exemplo,
uma vitória por triplo 25/23, a
seleção teria colocado o bronze
no peito. Antes de o Brasil jogar, a favorita Itália havia perdido para a Polônia. E a campeã
Holanda vencera a Rússia.
Para Zé Roberto, o Brasil deixou a China jogar ao não sacar
bem. Com o passe na mão, as
chinesas conseguiram boa variação de jogadas, e a defesa
brasileira sofreu. "O Brasil é
um time cheio de paixão. Mas
nós mostramos muito mais
paixão do que elas hoje [ontem]", disse Chen Zhonghe,
técnico da China. Anteontem,
depois da derrota para a Itália,
a oposto Sheilla havia dito que a
equipe perdera a felicidade.
O time terá pouco tempo para isso. No dia 4, irá se reapresentar para treinos. As titulares
Fofão e Walewska, que não disputaram o GP, estarão de volta.
Jaqueline, cortada por doping
do Pan do Rio, e Mari também
podem reforçar a equipe.
O próximo compromisso
brasileiro é o Sul-Americano do
Chile, no fim de setembro, que
vale vaga na Copa do Mundo do
Japão, em novembro, torneio
que vale vaga na Olimpíada de
Pequim-2008. Nessa competição, uma seqüência de derrotas
como a do GP será fatal.
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