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Painel FC
EDUARDO ARRUDA (interino) - painelfc.folha@uol.com.br
Três é demais
Na luta contra os fundos de investimentos, a diretoria do São Paulo tem usado um outro trunfo. Fez documento em que não reconhece a transferência de direitos econômicos de seus atletas para empresas. Justifica isso dizendo que o dinheiro de transações recebido nas negociações internacionais chega só aos clubes no Brasil, beneficiados por legislação específica
que os assemelha a exportadores. Por isso, quando recebe verba, o clube acaba repassando parte do dinheiro ao atleta, mesmo que ele a tenha vendido a outros.
Segurança. Um dos motivos para essa precaução, dizem cartolas são-paulinos, é
que o clube teme transações
de empresas que possam caracterizar evasão de divisas.
Como não gozam do benefício
da lei de exportação, muitas
negociações são feitas sem
que o dinheiro passe pelo país.
Fraco. O São Paulo deve ter
problema para fechar seu balanço no azul neste ano. "O assédio que recebi neste ano foi
10% de anos anteriores", disse
o presidente Juvenal Juvêncio. Ele atribui o número à crise dos principais clubes europeus, principalmente os italianos e os espanhóis.
Garganta. Não pegou bem
entre os oposicionistas o fato
de o vice do Palmeiras Arnaldo Tironi, do grupo de Mustafá Contursi, ter feito discurso
enaltecendo o situacionista
Salvador Palaia, homenageado na Câmara Municipal.
Longe. Tironi, que, segundo
a oposição, deseja ser o candidato do grupo na próxima
eleição presidencial, ficou
mais distante disso.
Mudo. O presidente Affonso della Monica tem evitado
comentar no clube a proposta
de estender seu mandato. Delegou a tarefa a seus assessores mais próximos.
Cofre. Pessoas que tiveram
contato com Robinho disseram que o rompimento dele
com Wagner Ribeiro ocorreu
por causa da comissão recebida pelo agente na venda do
atleta para o Manchester City.
Olho grande. A alegação é
a de que o jogador foi para o
City, e não para o Chelsea, como queria, porque Ribeiro ganhou porcentagem maior na
transação com a equipe comprada por um grupo árabe.
Apoio? Aliados de Andres
Sanchez contam que o apoio
que o presidente corintiano
recebeu de Alberto Dualib e
Nesi Curi na última eleição teve efeito negativo. Crêem que
só serviu para ajudar Paulo
Garcia, que se aliou a Dualib
em pleitos anteriores.
Sangue. Com os pedidos de
desligamento do quadro de
sócios de Dualib e Nesi, o presidente do conselho, Carlos
Senger, tirou da pauta da reunião de terça o julgamento de
expulsão da dupla, motivando
protestos de conselheiros.
Bolso cheio. A Confederação Brasileira de Futsal renovou o patrocínio com os Correios por mais um ano. Receberá R$ 8 milhões. O acordo
deve ser assinado na segunda.
Colaboraram MARIANA BASTOS e RENAN CACIOLI, da Reportagem Local
Dividida
"Ele diz que me apoiou, mas, na verdade, o que
ele fez foi me fazer perder votos. Muita gente
deixou de votar em mim por rejeição a ele"
De ANDRES SANCHEZ , presidente do Corinthians, sobre o apoio de
Alberto Dualib a ele na eleição presidencial do clube
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