São Paulo, quinta-feira, 27 de outubro de 2005 |
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Em 15 minutos, ataque-estepe do Santos bate Vasco
SÉRGIO RANGEL DA SUCURSAL, NO RIO Bastaram 15 minutos para o Santos e seu ataque-estepe formado por Basílio e Geílson acabarem com a invencibilidade de dez partidas do Vasco em São Januário. O time paulista venceu por 3 a 1 e se manteve vivo na luta por uma vaga na Taça Libertadores. Está em sexto lugar, com 55 pontos, o mesmo que o Palmeiras, que ontem tropeçou em casa. Já o Vasco segue em 16º, com 39 pontos, ainda rodando a zona de descenso. Numa partida marcada por erros de pênaltis e por gols no primeiro tempo, o Santos abriu o placar com um minuto de bola rolando, com Geílson. Após cobrança de escanteio, o atacante cabeceou e fez o gol 11 mil da história do Santos -Geílson já havia anotado o gol 10.999 na vitória contra o São Paulo por 2 a 1, no último sábado. A festa santista, porém, chegou a ser esfriada por Romário. Após duas tentativas em cobrança de falta, que o juiz Wilson de Souza Mendonça mandou voltar, o atacante vascaíno cobrou e empatou. Mas em dois ataques rápidos o Santos liqüidou o jogo. No primeiro deles, Basílio sofreu pênalti de Wágner Diniz, convertido pelo meia Ricardinho aos 14min. No segundo, um minuto depois, o atacante, de voleio, fez 3 a 1. "O time foi ridículo, nunca vi um primeiro tempo desse. Ninguém marcou, ninguém fez nada. Se não acordar vai tomar mais", desabafou um indignado Romário ao final de primeiro tempo. E ele foi quem desperdiçou as melhores chances do Vasco. Depois de já ter perdido duas bolas na pequena área e ver a arbitragem anular um gol seu -o auxiliar marcou impedimento-, Romário ainda errou um pênalti mal anotado pelo juiz, já que Halisson colocara a mão na bola fora da área. Após a paradinha, chutou a bola na trave direita de Saulo. Antes, o Santos já havia desperdiçado a penalidade cometida pelo meia Osmar, que também meteu a mão na bola. O lateral Paulo César chutou para fora. Destaques do Santos, Geílson e Basílio começaram o jogo numa aposta do técnico Nelsinho Baptista, que barrou Cláudio Pitbull por deficiência técnica e não podia contar com Luizão, suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva, assim como o meia Giovanni, que deu lugar a Gavião. Além de balançarem a rede do rival e carimbarem a trave, Geílson e Basílio responderam por 86% das sete finalizações certas do time, que arrematou 11 vezes contra o gol de Roberto. Enquanto a dupla incomodava, o técnico Renato Gaúcho, que perdera Alex Dias no primeiro tempo, arriscava com as entradas de Bruno e Rodrigo, mas só conseguiu, além do pênalti perdido por Romário, uma bola na trave. Agora, o Santos volta a jogar no domingo, quando recebe o Cruzeiro, no Parque Antarctica, estádio do Palmeiras, em São Paulo, por conta da decisão do STJD que vetou a Vila Belmiro devido às invasões contra o Corinthians. O Vasco, no mesmo dia, pegará o Corinthians no Pacaembu. Texto Anterior: Apesar de crise, interesse pelo futebol cresce Próximo Texto: O que ver na TV Índice |
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