DO ENVIADO A MELBOURNE

No caminho para o título, Diego Hypólito reencontrou o primeiro treinador de sua carreira, Sandro dos Santos. Contudo, em vez de dicas fora do tablado, como na iniciação do atleta em Santo André (SP), o guru estava entre juízes do solo, julgando o pupilo.
"O Diego é como se fosse o meu filho. Ele treinou comigo dos seis aos nove anos. Sempre falo com ele, que continua o mesmo, muito bagunceiro e parecendo que está ligado na tomada", diz Santos, que é juiz internacional.
Coincidentemente, sua nota na apresentação de Diego na fase de classificação foi a mais alta, um 9,6 -a nota final acabou sendo 9,3 e foi decisiva para chegar à final. "A avaliação foi normal, não tem essa do fato de gostar do Diego. Outro jurado também deu 9,6. O mais difícil foi não poder gritar para ele ir mais devagar na última passada [quando pisou fora da área que limita o solo]."
Segundo ele, ver seu pupilo ser campeão num Mundial arbitrado por ele é um sonho. "Primeiro, queria arbitrar uma competição internacional com a Daniele e o Diego. E isso aconteceu no Pan-2003. Agora repetiu-se aqui no Mundial e com essa vitória." (CCP)


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