DA REPORTAGEM LOCAL

O Procon-SP e o Ministério Público Estadual já acenam com a possibilidade de procurar a Federação Paulista de Futebol para discutir o valor dos bilhetes.
"O Procon não tem por regra definir preços, mas estamos preocupados com a questão. Por isso, estamos estudando notificar a FPF para que ela justifique o aumento dos ingressos", disse Vinícius Zwarg, chefe de gabinete da entidade.
Um pedido de representação de um estudante mineiro, protocolado ontem, também envolveu o Ministério Público paulista na polêmica. O são-paulino Jorge Batista Bento, de Guaxupé, procurou o órgão dizendo se sentir lesado pelo aumento abusivo nos ingressos.
Segundo Marco Antonio Zanellato, procurador de Justiça do Ministério Público, a federação pode até ser enquadrada no Código de Defesa do Consumidor ou na legislação antitruste. "Vamos estudar o que é alegado na representação. Conforme for, vamos ouvir a federação paulista e ver se é possível fazer um acordo. Se não for, poderemos até entrar com uma ação civil pública contra a entidade", afirmou.


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