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Teixeira se recusa a falar sobre Gomes
DA SUCURSAL DO RIO
Dois dias após a eliminação da
seleção sub-23 no Pré-Olímpico,
o presidente da Confederação
Brasileira de Futebol, Ricardo
Teixeira, recusou-se ontem a falar
sobre a permanência do técnico
Ricardo Gomes na entidade.
Ao chegar ontem ao prédio da
CBF, Teixeira pouco falou. "Não
tem nada", disse ao ser questionado sobre o futuro da seleção.
Com a desclassificação do time
nacional, a CBF já decidiu que o
treinador não vai mais permanecer no cargo. A saída de Ricardo
Gomes deveria ser oficializada
ontem, mas não foi. Gomes ganha
R$ 60 mil mensais. Ele poderia ser
aproveitado nas categorias de base ou na comissão técnica do time
principal, mas foi dispensado.
Para tentar despistar os jornalistas, Teixeira chegou a dizer que
não ficaria muito tempo na CBF.
"Já vou embora. Vou ficar aqui só
meia hora. Depois, vou ver minha
neta que nasceu hoje [ontem]",
afirmou Teixeira às 16h02, quando entrava na portaria do prédio.
Apesar de ter prometido ficar
pouco tempo na sede da entidade,
o dirigente permaneceu na sua sala até as 20h30, quando funcionários confirmaram que ele havia
deixado o prédio por uma saída
alternativa, evitando a imprensa.
Desde a derrota para o Paraguai, Teixeira se recusa a comentar o fracasso. No site da CBF, ele
se limitou a dizer que a campanha
do time ficou "aquém da expectativa". A postura arredia sobre a
seleção sub-23 faz parte do perfil
do dirigente, que habitualmente
se recusa a comentar as derrotas.
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