São Paulo, quarta-feira, 28 de janeiro de 2004

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Teixeira se recusa a falar sobre Gomes

DA SUCURSAL DO RIO

Dois dias após a eliminação da seleção sub-23 no Pré-Olímpico, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, recusou-se ontem a falar sobre a permanência do técnico Ricardo Gomes na entidade.
Ao chegar ontem ao prédio da CBF, Teixeira pouco falou. "Não tem nada", disse ao ser questionado sobre o futuro da seleção.
Com a desclassificação do time nacional, a CBF já decidiu que o treinador não vai mais permanecer no cargo. A saída de Ricardo Gomes deveria ser oficializada ontem, mas não foi. Gomes ganha R$ 60 mil mensais. Ele poderia ser aproveitado nas categorias de base ou na comissão técnica do time principal, mas foi dispensado.
Para tentar despistar os jornalistas, Teixeira chegou a dizer que não ficaria muito tempo na CBF. "Já vou embora. Vou ficar aqui só meia hora. Depois, vou ver minha neta que nasceu hoje [ontem]", afirmou Teixeira às 16h02, quando entrava na portaria do prédio.
Apesar de ter prometido ficar pouco tempo na sede da entidade, o dirigente permaneceu na sua sala até as 20h30, quando funcionários confirmaram que ele havia deixado o prédio por uma saída alternativa, evitando a imprensa.
Desde a derrota para o Paraguai, Teixeira se recusa a comentar o fracasso. No site da CBF, ele se limitou a dizer que a campanha do time ficou "aquém da expectativa". A postura arredia sobre a seleção sub-23 faz parte do perfil do dirigente, que habitualmente se recusa a comentar as derrotas.


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